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Iraque tem menor número de mortes de civis em julho desde 2013

A cifra contrasta com os 415 de junho e com os dados dos últimos meses, que coincidiram com a batalha pela tomada de Mosul, que terminou no dia 10 de julho

Mosul: a ONU condenou as ações do EI por usar os civis como escudos humanos na batalha de Mosul (Suhaib Salem/Reuters)
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EFE

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 08h46.

Bagdá - Pelo menos 241 civis morreram e outros 277 ficaram feridos no Iraque no último mês de julho devido a atentados terroristas e combates contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), no que representa o mês com menos vítimas mortais desde março de 2013, informou nesta terça-feira a ONU.

O representante do secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, Khan Kubis, condenou as ações do EI por usar os civis como escudos humanos na batalha de Mosul, que terminou no último dia 10 de julho, segundo um comunicado.

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Além disso, fez um apelo à proteção dos civis por parte das autoridades, enquanto as forças iraquianas se preparam para a campanha militar para libertar as regiões do oeste do país que ainda estão nas mãos do EI.

O escritório da ONU no Iraque advertiu que as cifras de mortos devem ser consideradas como um "mínimo absoluto", pela dificuldade de solicitar estatísticas nas zonas de conflito e nas regiões controladas pelos terroristas.

A cifra de 241 mortos em julho contrasta com os 415 de junho e com os dados dos últimos meses, que coincidiram com a batalha pela tomada de Mossul, quando morreram 1.120 civis em outubro e 926 em novembro do ano passado.

A ONU publica dados de vítimas do terrorismo no Iraque desde novembro de 2012 e só se alcançou uma cifra inferior à deste mês de julho em duas ocasiões, em março de 2013 (229 vítimas) e em dezembro de 2012 (230).

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