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Iraque não prorrogará presença militar dos EUA após 2011

"O acordo não está sujeito a extensões ou mudanças", disse o primeiro-ministro iraquiano

Gates, secretário da Defesa dos EUA, discursa para as tropas norte-americanas no Iraque (Getty Images)

Gates, secretário da Defesa dos EUA, discursa para as tropas norte-americanas no Iraque (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2010 às 11h09.

Washington - O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, descartou que as Forças militares dos Estados Unidos vão continuar no Iraque após 2011, quando vence o acordo assinado entre Bagdá e Washington, publicou o jornal "The Wall Street Journal", nesta terça-feira.

"O acordo não está sujeito a extensões ou mudanças", afirmou Maliki em entrevista no jornal.

Conforme o impresso, "uma maioria de iraquianos e alguns funcionários americanos supõem que a presença de tropas dos EUA eventualmente se prorrogaria, além do fim de 2011".

Mas Maliki disse que "o último soldado americano deixará Iraque como se acordou", durante a primeira entrevista concedida a um jornal americano desde que se formou um novo Governo iraquiano nove meses depois das eleições gerais.

Para o primeiro-ministro iraquiano, o novo Governo e as Forças de segurança do Iraque "são capazes de enfrentar qualquer ameaça à segurança, a soberania e a unidade do Iraque", acrescenta o jornal.

O acordo entre Bagdá e Washington, que porá fim à presença militar americana oito anos e oito meses depois da invasão, "não está sujeita a extensão, não está sujeito a alterações... está selado".

Em relação ao futuro do Iraque depois da partida das tropas americanas, Maliki disse que há uma "espécie de paranoia dos Estados Unidos sobre uma aliança de Bagdá com Teerã" que se equipara ao temor no Irã à influência dos EUA no Iraque.

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