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Iraque executa ex-chefe da Al-Qaeda em Bagdá

No total, quatro membros do grupo foram executados nesta segunda-feira, de acordo com o governo iraquiano

Membro do exército do Iraque: o país executou 22 pessoas desde o início do ano (Saad Shalash)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 12h53.

Bagdá - O Iraque anunciou a execução, nesta segunda-feira, de quatro membros da Al-Qaeda, entre eles um ex-líder da rede em Bagdá, o que elevou a 22 o número de mortes desde o início do ano, apesar dos apelos da comunidade internacional pela adoção de uma moratória para a pena de morte.

"Esses terroristas foram executados por enforcamento. Eles realizaram ataques criminosos contra o povo iraquiano, principalmente em Bagdá e Anbar", indicou o Ministério da Justiça em um comunicado.

O chefe da Al-Qaeda para Bagdá, Manaf Abdel Rahim al-Rawi, foi preso em março de 2010. Na época, o comando militar de Bagdá assegurou que al-Rawi, um iraquiano nascido em Moscou em 1975, se juntou à Al-Qaeda em 2003, e logo após a queda de Saddam Hussein se tornou o "governador" de Bagdá em 2008.

Ele teria liderado os atentados contra os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores em 2009, que mataram 106 pessoas.

O Iraque executou 22 pessoas desde o início do ano. Dezoito condenados foram mortos nos dias 14 e 17 de março por "atividades terroristas".

Em 2012, Bagdá realizou 129 execuções.

No mês passado, o ministro da Justiça, Hassan al-Chammari, assegurou que o Iraque não tinha a intenção de acabar com as penas de morte.

A Al-Qaeda no Iraque explicou, por sua vez, que a onda de atentados anti-xiitas que causou 56 mortes em 19 de março deve ser considerada como "uma vingança" por todas as pessoas executadas pelas autoridades iraquianas.

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Bagdá - O Iraque anunciou a execução, nesta segunda-feira, de quatro membros da Al-Qaeda, entre eles um ex-líder da rede em Bagdá, o que elevou a 22 o número de mortes desde o início do ano, apesar dos apelos da comunidade internacional pela adoção de uma moratória para a pena de morte.

"Esses terroristas foram executados por enforcamento. Eles realizaram ataques criminosos contra o povo iraquiano, principalmente em Bagdá e Anbar", indicou o Ministério da Justiça em um comunicado.

O chefe da Al-Qaeda para Bagdá, Manaf Abdel Rahim al-Rawi, foi preso em março de 2010. Na época, o comando militar de Bagdá assegurou que al-Rawi, um iraquiano nascido em Moscou em 1975, se juntou à Al-Qaeda em 2003, e logo após a queda de Saddam Hussein se tornou o "governador" de Bagdá em 2008.

Ele teria liderado os atentados contra os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores em 2009, que mataram 106 pessoas.

O Iraque executou 22 pessoas desde o início do ano. Dezoito condenados foram mortos nos dias 14 e 17 de março por "atividades terroristas".

Em 2012, Bagdá realizou 129 execuções.

No mês passado, o ministro da Justiça, Hassan al-Chammari, assegurou que o Iraque não tinha a intenção de acabar com as penas de morte.

A Al-Qaeda no Iraque explicou, por sua vez, que a onda de atentados anti-xiitas que causou 56 mortes em 19 de março deve ser considerada como "uma vingança" por todas as pessoas executadas pelas autoridades iraquianas.

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