Irã terá "capacidade crítica" nuclear em 2014
Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional pediu em um relatório que os Estados Unidos imponham sanções econômicas mais duras ao Irã
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 19h35.
Washington - Um centro de estudos dos Estados Unidos indicou que o Irã se encaminha para produzir material para construir pelo menos uma bomba nuclear em meados de 2014, em meio a sanções econômicas que afetam sua economia, mas que não conseguem deter o programa nuclear.
O Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, uma associação privada que se opõe à proliferação de armas nucleares, pediu em um relatório que os Estados Unidos imponham sanções econômicas mais duras ao Irã, e que exerçam pressão sobre os principais sócios comerciais para isolar Teerã.
O grupo aborda a "capacidade crítica" do Irã, definida como o ponto em que o regime poderá produzir urânio altamente enriquecido ou plutônio separado suficiente para construir uma ou mais bombas nucleares, sem ser detectado pela comunidade internacional.
"Baseando-nos na trajetória atual do programa nuclear iraniano, estimamos que poderá atingir sua capacidade crítica em meados de 2014", ressaltou a associação no relatório. Esta avaliação se baseia no crescimento das reservas de urânio enriquecido do Irã, na quantidade de centrífugas e em uma postura de não-cooperação mantida por Teerã frente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O instituto se definiu como "profundamente cético" em relação ao poder da comunidade internacional de evitar o desenvolvimento de armas nucleares no Irã, e indicou que as consequências serão terríveis se o regime desenvolver uma bomba nuclear.
Indicou que o desenvolvimento de um arsenal "incentivaria a agressão e a subversão iraniana", e também que isto poderia motivar a Arábia Saudita a desenvolver seu próprio programa nuclear, alimentando a proliferação em uma região onde o único Estado que possui a arma nuclear, embora não o declare oficialmente, seja Israel.
Os Estados Unidos defenderam sanções que busquem enfraquecer a economia iraniana, reduzindo suas exportações de petróleo, enquanto Israel não descarta a possibilidade de atacar militarmente o Irã.
Mas aqueles que criticam esta postura ressaltam que as sanções estão afetando o povo iraniano mais do que o regime, que considera que seu programa nuclera tem apenas fins civis.
Até o momento, as agências de inteligência dos Estados Unidos não concluíram que o Irã tenha decidido produzir a bomba nuclear, indicando que Teerã apenas mantém aberta essa opção.
Washington - Um centro de estudos dos Estados Unidos indicou que o Irã se encaminha para produzir material para construir pelo menos uma bomba nuclear em meados de 2014, em meio a sanções econômicas que afetam sua economia, mas que não conseguem deter o programa nuclear.
O Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, uma associação privada que se opõe à proliferação de armas nucleares, pediu em um relatório que os Estados Unidos imponham sanções econômicas mais duras ao Irã, e que exerçam pressão sobre os principais sócios comerciais para isolar Teerã.
O grupo aborda a "capacidade crítica" do Irã, definida como o ponto em que o regime poderá produzir urânio altamente enriquecido ou plutônio separado suficiente para construir uma ou mais bombas nucleares, sem ser detectado pela comunidade internacional.
"Baseando-nos na trajetória atual do programa nuclear iraniano, estimamos que poderá atingir sua capacidade crítica em meados de 2014", ressaltou a associação no relatório. Esta avaliação se baseia no crescimento das reservas de urânio enriquecido do Irã, na quantidade de centrífugas e em uma postura de não-cooperação mantida por Teerã frente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O instituto se definiu como "profundamente cético" em relação ao poder da comunidade internacional de evitar o desenvolvimento de armas nucleares no Irã, e indicou que as consequências serão terríveis se o regime desenvolver uma bomba nuclear.
Indicou que o desenvolvimento de um arsenal "incentivaria a agressão e a subversão iraniana", e também que isto poderia motivar a Arábia Saudita a desenvolver seu próprio programa nuclear, alimentando a proliferação em uma região onde o único Estado que possui a arma nuclear, embora não o declare oficialmente, seja Israel.
Os Estados Unidos defenderam sanções que busquem enfraquecer a economia iraniana, reduzindo suas exportações de petróleo, enquanto Israel não descarta a possibilidade de atacar militarmente o Irã.
Mas aqueles que criticam esta postura ressaltam que as sanções estão afetando o povo iraniano mais do que o regime, que considera que seu programa nuclera tem apenas fins civis.
Até o momento, as agências de inteligência dos Estados Unidos não concluíram que o Irã tenha decidido produzir a bomba nuclear, indicando que Teerã apenas mantém aberta essa opção.