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Irã solta libanês preso por espionagem desde 2015, diz autoridade

O libanês que mora nos EUA foi detido em setembro de 2015 durante uma viagem ao Irã

Irã: o presidente libanês pediu "por escrito" que se facilitasse a soltura de Nizar Zakka (Anadolu Agency/Getty Images)

Irã: o presidente libanês pediu "por escrito" que se facilitasse a soltura de Nizar Zakka (Anadolu Agency/Getty Images)

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AFP

Publicado em 11 de junho de 2019 às 12h14.

A Justiça iraniana libertou, nesta terça-feira (11), Nizar Zakka, um libanês condenado em 2016 a dez anos de prisão por "espionagem" a favor dos Estados Unidos - anunciaram os serviços de segurança libaneses.

"O chefe da Segurança Geral, Abbas Ibrahim, saiu de Teerã rumo ao Líbano, acompanhado de Nizar Zakka, após sua libertação por parte das autoridades iranianas", tuitou a Segurança Geral libanesa.

O anúncio foi acompanhado de uma foto, mostrando Zakka e a autoridade libanesa sentados em um avião.

Ao chegar ao aeroporto de Beirute, Zakka deve ser levado para o palácio presidencial, onde será recebido pelo presidente Michel Aun, acrescentou a Segurança Geral.

Um pouco antes, citando o porta-voz da autoridade judicial, Gholamhossein Esmaili, a agência oficial iraniana Mizan On-line afirmou que um tribunal do Irã "aprovou a libertação condicional" de Zakka.

"Segundo a lei, os que são condenados a uma pena de até dez anos de prisão, se tiverem cumprido pelo menos um terço de sua pena e se mostrarem bom comportamento, podem ser soltos sob condições", disse o porta-voz.

De acordo com Esmaili, o presidente libanês pediu "por escrito" que se facilitasse a soltura de Zakka. O movimento xiita libanês Hezbollah, próximo ao Irã, considerou a decisão "oportuna".

Residente nos Estados Unidos, Zakka foi detido em setembro de 2015 durante uma viagem ao Irã e condenado em julho de 2016.

Ao ser detido, a televisão oficial iraniana se referiu a acusações sobre "profundas relações (de Zakka) com as comunidades militar e de Inteligência dos Estados Unidos".

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