Mundo

Irã se diz otimista sobre acordo para o programa nuclear

Irã e os países do grupo 5+1, com Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha, devem retomar as negociações em meados de setembro

Prédio do reator de uma usina nuclear no sul do Irã: país se diz otimista sobre negociações para acordo nuclear (Majid Asgaripour/AFP)

Prédio do reator de uma usina nuclear no sul do Irã: país se diz otimista sobre negociações para acordo nuclear (Majid Asgaripour/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 16h21.

Paris - O Irã se mostrou otimista para alcançar um acordo internacional sobre seu programa nuclear antes da data limite de 24 de novembro, afirmou nesta terça-feira o vice-ministro iraniano de Relações Exteriores, Abas Araghchi.

"Somos otimistas. A boa notícia é que ambas as partes são muito responsáveis para chegar a um acordo", declarou o vice-ministro à rede de televisão France 24 por ocasião de uma visita a Paris, onde deve se reunir com um funcionário de alto escalão da diplomacia francesa.

Os Estados Unidos impuseram nesta sexta-feira novas sanções contra mais de 25 entidades e empresas, assim como contra indivíduos acusados de favorecer o programa nuclear iraniano e apoiar o terrorismo. O objetivo americano é manter a pressão sobre Teerã.

Araghchi, que faz parte do grupo de negociadores, estimou que estas sanções entram em contradição "com o espírito e a letra dos acordos de Genebra", mas disse: "Trabalharemos para que isso não afete um potencial acordo".

O Irã e os países do grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha) devem retomar as negociações em meados de setembro à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaIrã - PaísItamaratyMinistério das Relações ExterioresNegociações

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame