Irã repete que não abandonará direitos à tecnologia nuclear
Teerã se nega a ceder enquanto seu direito ao enriquecimento de urânio não for reconhecido, assim como enquanto prosseguirem as sanções contra o país
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2013 às 10h52.
O Irã não aceitará abandonar seus direitos e não irá além de suas obrigações internacionais nas próximas negociações com as principais potências sobre seu programa nuclear, refirmou neste sábado o negociador iraniano Said Jalili.
"Não aceitaremos nada que vá além de nossas obrigações, nem que seja inferior a nossos direitos sobre o TNP" (Tratado de Não Proliferação nuclear), declarou Jalili diante de dirigentes da indústria nuclear.
Jalili deve participar em 26 de fevereiro em Almaty (Cazaquistão) em uma reunião com representantes das grandes potências para tentar retomar as negociações sobre o programa nuclear iraniano.
As discussões entre Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha, além da Alemanha) estão paralisadas desde junho de 2012.
Teerã se nega a ceder enquanto seu direito ao enriquecimento de urânio não for reconhecido, assim como enquanto prosseguirem as sanções contra o país.
O enriquecimento de urânio está no centro as inquietações internacionais por seu possível objetivo militar, apesar de Teerã repetir que tem apenas um objetivo civil.
O Irã não aceitará abandonar seus direitos e não irá além de suas obrigações internacionais nas próximas negociações com as principais potências sobre seu programa nuclear, refirmou neste sábado o negociador iraniano Said Jalili.
"Não aceitaremos nada que vá além de nossas obrigações, nem que seja inferior a nossos direitos sobre o TNP" (Tratado de Não Proliferação nuclear), declarou Jalili diante de dirigentes da indústria nuclear.
Jalili deve participar em 26 de fevereiro em Almaty (Cazaquistão) em uma reunião com representantes das grandes potências para tentar retomar as negociações sobre o programa nuclear iraniano.
As discussões entre Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Grã-Bretanha, além da Alemanha) estão paralisadas desde junho de 2012.
Teerã se nega a ceder enquanto seu direito ao enriquecimento de urânio não for reconhecido, assim como enquanto prosseguirem as sanções contra o país.
O enriquecimento de urânio está no centro as inquietações internacionais por seu possível objetivo militar, apesar de Teerã repetir que tem apenas um objetivo civil.