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Irã quer ajudar a encontrar solução pacífica para a Síria

O Irã está pronto para ajudar a encontrar uma solução pacífica para o conflito na Síria, afirmou o ministro das Relações Exteriores iraniano

O chanceler do Irã, Mohammad Zarif: o Irã "está pronto para encontrar uma solução pacífica na Síria", disse (AFP)

O chanceler do Irã, Mohammad Zarif: o Irã "está pronto para encontrar uma solução pacífica na Síria", disse (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 12h33.

Teerã - O Irã está pronto para ajudar a encontrar uma solução pacífica para o conflito na Síria, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, que voltou a rejeitar uma intervenção militar estrangeira no país.

Zarif, cujo país é um dos principais aliados do regime sírio, informou a posição iraniana durante um telefonema domingo à noite ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, segundo a rádio-televisão iraniana (Irib) em seu site.

"Rejeitando o uso da força para resolver a crise na Síria", o Irã "está pronto para encontrar uma solução pacífica na Síria", teria afirmado Zarif.

Teerã tem multiplicado suas advertências quanto a possíveis consequências sobre a região de um ataque militar contra o regime do presidente Bashar al-Assad, acusado de ter recorrido ao uso de armas químicas em um ataque contra rebeldes em 21 de agosto perto de Damasco.

O ataque deixou centenas de mortos, incluindo um grande número de crianças, segundo Washington, a oposição e uma ONG sírias.

O Irã, que condena o uso de armas proibidas e apela por uma solução política ao conflito, afirma que o ataque pode ter sido realizado pelos rebeldes que querem a queda de Assad.

Anteriormente, Zarif afirmou que uma possível aprovação pelo Congresso americano de um ataque na Síria seria uma violação do direito internacional, considerando que "apenas o Conselho de Segurança da ONU -em condições particulares - pode autorizar" o uso da força.

O presidente americano Barack Obama declarou sábado à noite que esperará a aprovação do Congresso americano para um ataque contra a Síria.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China) não chegaram a um acordo quando a um ataque na Síria.

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