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Irã pede resposta contra Israel

"O Irã está ao lado da Síria contra a agressão israelense", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi

Ali Akbar Salehi, chanceler do Irã: "Chegou a hora de dissuadir o ocupante israelense de realizar tais ataques contra os povos da região", afirmou. (Behrouz Mehri/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 16h59.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta terça-feira, em Damasco, que é necessário impedir Israel de agir da forma que quiser.

"Chegou a hora de dissuadir o ocupante israelense de realizar tais ataques contra os povos da região", disse Salehi, que foi recebido pelo presidente Bashar al-Assad .

"O Irã está ao lado da Síria contra a agressão israelense, que tem o objetivo de minar a segurança da região e enfraquecer o eixo de resistência", ressaltou.

Sua visita a Damasco acontece dias depois dos ataques aéreos israelenses na última sexta-feira e no domingo contra instalações militares perto de Damasco, algumas das quais alojavam, de acordo com fontes israelenses, armas provenientes do Irã e destinadas ao Hezbollah. Teerã nega que armas iranianas estivessem lá.

Assad declarou que o povo sírio e seu Exército "estão conquistando resultados significativos na luta contra o terrorismo e contra os grupos takfiri (extremistas islâmicos), e são capazes de enfrentar as operações aventureiras israelenses, que também são uma forma de terrorismo contra a Síria".

"A agressão israelense mostra abertamente o nível de envolvimento de Israel e dos países regionais e ocidentais nos eventos que ocorrem na Síria", declarou o Chefe de Estado, citado pela televisão estatal.


Durante uma coletiva de imprensa ao lado de seu colega iraniano, o chanceler sírio Walid Mouallem assegurou que seu país responderá a Israel.

"Não temos medo e não ficaremos em silêncio ante à agressão", disse.

Em Amã, o chefe da diplomacia iraniana reiterou o apelo de seu país por um diálogo entre o regime e a oposição "pacífica", tendo em vista a formação de um governo de transição na Síria.

"Aconselhamos o governo sírio a sentar-se com a oposição, mas não com a Al-Nosra", acrescentou Salehi, em referência a um grupo jihadista ativo no campo de batalha e que jurou lealdade ao chefe Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou nesta terça-feira, em Damasco, que é necessário impedir Israel de agir da forma que quiser.

"Chegou a hora de dissuadir o ocupante israelense de realizar tais ataques contra os povos da região", disse Salehi, que foi recebido pelo presidente Bashar al-Assad .

"O Irã está ao lado da Síria contra a agressão israelense, que tem o objetivo de minar a segurança da região e enfraquecer o eixo de resistência", ressaltou.

Sua visita a Damasco acontece dias depois dos ataques aéreos israelenses na última sexta-feira e no domingo contra instalações militares perto de Damasco, algumas das quais alojavam, de acordo com fontes israelenses, armas provenientes do Irã e destinadas ao Hezbollah. Teerã nega que armas iranianas estivessem lá.

Assad declarou que o povo sírio e seu Exército "estão conquistando resultados significativos na luta contra o terrorismo e contra os grupos takfiri (extremistas islâmicos), e são capazes de enfrentar as operações aventureiras israelenses, que também são uma forma de terrorismo contra a Síria".

"A agressão israelense mostra abertamente o nível de envolvimento de Israel e dos países regionais e ocidentais nos eventos que ocorrem na Síria", declarou o Chefe de Estado, citado pela televisão estatal.


Durante uma coletiva de imprensa ao lado de seu colega iraniano, o chanceler sírio Walid Mouallem assegurou que seu país responderá a Israel.

"Não temos medo e não ficaremos em silêncio ante à agressão", disse.

Em Amã, o chefe da diplomacia iraniana reiterou o apelo de seu país por um diálogo entre o regime e a oposição "pacífica", tendo em vista a formação de um governo de transição na Síria.

"Aconselhamos o governo sírio a sentar-se com a oposição, mas não com a Al-Nosra", acrescentou Salehi, em referência a um grupo jihadista ativo no campo de batalha e que jurou lealdade ao chefe Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri.

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