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Irã não participa em reunião da AIEA sobre armas nucleares

País se recusou a participar do encontro que discutiu a criação de uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio

Ali Asghar Soltanieh, embaixador do Irã na AIEA, anunciou a decisão de não participar
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 12h13.

Viena - O Irã se absteve nesta segunda-feira de participar em uma reunião sobre uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio promovida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em um contexto de crescentes tensões sobre o programa nuclear de Teerã.

A não participação do Irã na conferência, programada há vários meses pelo diretor geral da agência Yukiya Amano, constitui "nossa primeira reação depois de sua ação inadequada e falhas cometidas no relatório sobre o Irã", declarou o embaixador iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, ao canal iraniano Al-Alam.

Na sexta-feira, Soltanieh já havia anunciado a decisão do Irã.

No relatório mencionado, o japonês apresentou uma série de elementos críveis que indicam que o Irã tem trabalhado para produzir armas atômicas, o que Teerã nega, e que constitui a posição mais severa da agência ao fim de oito anos de investigação.

Neste contexto, o conselho de ministros da AIEA adotou na sexta-feira uma resolução na qual pede a cooperação plena da República Islâmica com a agência, mas sem fixar prazos e sem recorrer ao Conselho de Segurança da ONU.

As potências ocidentais, favoráveis a novas sanções, tiveram que acomodar as posições de Rússia e China, contrárias a punições.

Mas o governo dos Estados Unidos decidiu adotar novas sanções unilaterais contra o Irã, que afetarão setores financeiros, do petróleo e do gás.

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A não participação do Irã na conferência, programada há vários meses pelo diretor geral da agência Yukiya Amano, constitui "nossa primeira reação depois de sua ação inadequada e falhas cometidas no relatório sobre o Irã", declarou o embaixador iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, ao canal iraniano Al-Alam.

Na sexta-feira, Soltanieh já havia anunciado a decisão do Irã.

No relatório mencionado, o japonês apresentou uma série de elementos críveis que indicam que o Irã tem trabalhado para produzir armas atômicas, o que Teerã nega, e que constitui a posição mais severa da agência ao fim de oito anos de investigação.

Neste contexto, o conselho de ministros da AIEA adotou na sexta-feira uma resolução na qual pede a cooperação plena da República Islâmica com a agência, mas sem fixar prazos e sem recorrer ao Conselho de Segurança da ONU.

As potências ocidentais, favoráveis a novas sanções, tiveram que acomodar as posições de Rússia e China, contrárias a punições.

Mas o governo dos Estados Unidos decidiu adotar novas sanções unilaterais contra o Irã, que afetarão setores financeiros, do petróleo e do gás.

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