Irã libera militares dos EUA ao confirmar falha técnica
Os dez tripulantes e as duas embarcações já foram liberadas, após a autorização dada pelos altos comandantes das Forças Armadas do Irã
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 08h31.
Teerã - Os dois navios de guerra dos EUA que violaram as águas territoriais iranianas tiveram uma "falha técnica" em seus sistemas de navegação, afirmou nesta quarta-feira o vice-almirante Ali Fadavi, comandante da Marinha da Guarda Revolucionária, que confirmou a liberação da tripulação americana, que havia sido detida.
"As investigações mostraram que os dois navios entraram nas águas territoriais iranianas por falhas técnicas em seus sistemas de navegação, e o assunto está se resolvendo", afirmou Fadavi.
Os dez tripulantes e as duas embarcações já foram liberadas, após a autorização dada pelos altos comandantes das Forças Armadas do Irã.
O corpo paramilitar dos Guardiães da Revolução, encarregado da vigilância nas águas do Golfo Pérsico, informou que os militares dos EUA já foram postos em águas internacionais e que sua entrega aconteceu depois de funcionários americanos reconhecerem que se tratou de um erro e se desculparem pelo sucedido.
"A definitivamente não intencional entrada ilegal da frota naval dos EUA em águas territoriais do Irã no Golfo Pérsico permitiu colocá-los em liberdade, além do compromisso dos EUA de não repetir erros deste tipo", assinalou o comunicado.
Fadavi ressaltou que durante todo o incidente houve uma boa interação entre a Guarda Revolucionária, corpo vinculado diretamente do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, e que não obedece ao governo, e o Ministério das Relações Exteriores iraniano, que negociou a situação com as autoridades americanas.
O Irã exigiu um pedido de desculpas dos EUA por esta incursão, através de uma conversa entre o ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, e o secretário de estado americano, John Kerry.
A detenção das patrulheiras aconteceu na terça-feira às 16h30 (11h em Brasília) após entrarem em águas iranianas na proximidade da ilha de Farsi, onde o Irã tem uma importante base naval.
Fontes do Pentágono informaram ontem à noite à Agência Efe que os dois navios se deslocavam pelo Golfo Pérsico entre Kuwait e Bahrein quando sofreram uma falha e se desviaram em direção as águas iranianas.
As águas do Golfo, especialmente no Estreito de Ormuz, são umas das mais transitadas do mundo e obrigam os navios de transporte e embarcações militares de nações em conflito a passarem por corredores bem definidos.
Os Estados Unidos tem no Catar e no Kuwait importantes bases militares e centros de operações.
Recentemente, o Pentágono se queixou das provocações iranianas na região, como o lançamento no final de dezembro de um foguete perto do porta-aviões "USS Harry S. Truman".
Teerã - Os dois navios de guerra dos EUA que violaram as águas territoriais iranianas tiveram uma "falha técnica" em seus sistemas de navegação, afirmou nesta quarta-feira o vice-almirante Ali Fadavi, comandante da Marinha da Guarda Revolucionária, que confirmou a liberação da tripulação americana, que havia sido detida.
"As investigações mostraram que os dois navios entraram nas águas territoriais iranianas por falhas técnicas em seus sistemas de navegação, e o assunto está se resolvendo", afirmou Fadavi.
Os dez tripulantes e as duas embarcações já foram liberadas, após a autorização dada pelos altos comandantes das Forças Armadas do Irã.
O corpo paramilitar dos Guardiães da Revolução, encarregado da vigilância nas águas do Golfo Pérsico, informou que os militares dos EUA já foram postos em águas internacionais e que sua entrega aconteceu depois de funcionários americanos reconhecerem que se tratou de um erro e se desculparem pelo sucedido.
"A definitivamente não intencional entrada ilegal da frota naval dos EUA em águas territoriais do Irã no Golfo Pérsico permitiu colocá-los em liberdade, além do compromisso dos EUA de não repetir erros deste tipo", assinalou o comunicado.
Fadavi ressaltou que durante todo o incidente houve uma boa interação entre a Guarda Revolucionária, corpo vinculado diretamente do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, e que não obedece ao governo, e o Ministério das Relações Exteriores iraniano, que negociou a situação com as autoridades americanas.
O Irã exigiu um pedido de desculpas dos EUA por esta incursão, através de uma conversa entre o ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, e o secretário de estado americano, John Kerry.
A detenção das patrulheiras aconteceu na terça-feira às 16h30 (11h em Brasília) após entrarem em águas iranianas na proximidade da ilha de Farsi, onde o Irã tem uma importante base naval.
Fontes do Pentágono informaram ontem à noite à Agência Efe que os dois navios se deslocavam pelo Golfo Pérsico entre Kuwait e Bahrein quando sofreram uma falha e se desviaram em direção as águas iranianas.
As águas do Golfo, especialmente no Estreito de Ormuz, são umas das mais transitadas do mundo e obrigam os navios de transporte e embarcações militares de nações em conflito a passarem por corredores bem definidos.
Os Estados Unidos tem no Catar e no Kuwait importantes bases militares e centros de operações.
Recentemente, o Pentágono se queixou das provocações iranianas na região, como o lançamento no final de dezembro de um foguete perto do porta-aviões "USS Harry S. Truman".