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Irã elogia vencedor do Oscar por posição contra política de Trump

Equipe de "The Salesman", que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, por participou da cerimônia em protesto contra a política de imigração de Trump

Mohammad Javad Zarif: "estamos orgulhosos dos atores e da equipe de 'The Salesman' por ganharem o Oscar e por sua posição contra a proibição dos muçulmanos" (Maxim Zmeyev/Reuters)
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Reuters

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 14h51.

Dubai - O Irã saudou nesta segunda-feira o diretor e a equipe de "The Salesman", que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro, por não participarem da cerimônia de premiação em Hollywood, em protesto contra as políticas de imigração dos EUA contra o Irã e seis outros países com população de maioria muçulmana.

"Estamos orgulhosos dos atores e da equipe de 'The Salesman' por ganharem o Oscar e por sua posição contra a proibição dos muçulmanos", disse o ministro do Exterior iraniano, Mohammad Javad Zarif, em sua conta no Twitter.

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"Os iranianos têm representado a cultura e a civilização por milênios", disse ele.

O diretor Asghar Farhadi ganhou domingo seu segundo Oscar, cinco anos depois de ter recebido o prêmio de Hollywood por "A Separation".

Embora os tribunais norte-americanos tenham suspendido a proibição de Trump relacionada a sete países majoritariamente muçulmanos, Farhadi disse que não compareceria ao Oscar para fazer um protesto político contra o que chamou de "proibição opressiva de viajar".

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