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Irã e AIEA definem roteiro para inspeção do reator de Arak

O Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica definiram um roteiro para a inspeção da instalação nuclear de Arak


	Chaminés da usina nuclear de Arak, ao sul de Teerã, no Irã: instalação é um dos pontos polêmicos do programa atômico iraniano
 (Majid Saeedi/Getty Images)

Chaminés da usina nuclear de Arak, ao sul de Teerã, no Irã: instalação é um dos pontos polêmicos do programa atômico iraniano (Majid Saeedi/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 13h20.

Teerã - O Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) definiram nesta terça-feira um roteiro para a inspeção da instalação nuclear de Arak, um dos pontos polêmicos do programa atômico iraniano, informou a emissora pública iraniana "Press TV".

A equipe de inspetores da AIEA, liderada pelo diretor adjunto de salvaguardas, Massimo Aparo, que está na região para visitar várias instalações nucleares, definiu hoje um plano com as autoridades iranianas para abrir o reator de água pesada de Arak às inspeções da agência.

A comunidade internacional teme que o plutônio gerado pelo reator, que ainda está em construção, possa ser usado para produzir combustível para armas nucleares, enquanto o Irã defende que Arak tem como objetivo unicamente usos médicos.

Teerã ofereceu fazer modificações para limitar a produção de plutônio em Arak, mas insiste em manter a usina para água pesada e não transformá-la em uma de água leve.

Durante a estadia no Irã, os inspetores devem visitar a mina de urânio de Saghand e a usina de concentrado de urânio de Ardakan, ambas na província central de Yazd.

A visita acontece dias antes de terminar, no dia 15 de maio, o prazo para o cumprimento do acordo de sete pontos feito em fevereiro passado entre Irã e a AIEA para aumentar a transparência e inspeções ao programa nuclear iraniano.

Teerã assegurou que quase todos os pontos foram cumpridos e que os que faltam serão cumpridos no prazo estipulado.

Enquanto isso, equipes técnicas do Irã e do G5+1 (China, Rússia, EUA, Alemanha, França e o Reino Unido), se reúnem nesta semana em Nova York para tentar começar a redigir a minuta do acordo que deveria ser assinado antes de 20 de julho para encerrar uma década de crise nuclear e de sanções internacionais a Teerã.

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