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Irã e agência nuclear da ONU planejam negociação em dezembro

O anúncio desta sexta-feira foi feito dias depois da reeleição do presidente dos EUA, Barack Obama

Mahmud Ahmadinejad discursa na ONU: "A AIEA e o Irã concordaram em realizar mais negociações no dia 13 de dezembro em Teerã", disse a porta-voz da agência Gill Tudor (Spencer Platt/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 14h52.

Viena - A agência nuclear da ONU afirmou que vai realizar uma nova rodada de negociações com o Irã sobre o programa atômico da República Islâmica no próximo mês, no mais recente esforço para solucionar uma disputa que desperta temores de uma guerra no Oriente Médio.

O anúncio desta sexta-feira foi feito dias depois da reeleição do presidente dos EUA, Barack Obama, algo que analistas dizem que pode criar novas oportunidades para continuar com esforços em busca de um fim pacífico para a crise com o Irã.

Porém o tempo pode não estar do lado da diplomacia: Israel, considerado o único país da instável região com poderio de armamento nuclear, tem ameaçado com frequência uma ação militar contra o Irã, caso o governo iraniano não interrompa suas atividades nucleares. O Irã nega sucessivamente as acusações de que está em busca de um arsenal nuclear.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse esperar que as negociações com o governo iraniano produziriam um acordo que permitiria que voltassem para uma investigação paralisada sobre possíveis aspectos militares do programa nuclear do Irã.

O Irã negou as alegações do Ocidente de que está tentando desenvolver a capacidade de fabricar armas nucleares.

"A AIEA e o Irã concordaram em realizar mais negociações no dia 13 de dezembro em Teerã", disse a porta-voz da agência Gill Tudor.

"O objetivo é concluir uma abordagem estruturada para solucionar questões extraordinárias relacionadas ao programa nuclear do Irã", afirmou Gill em resposta a uma questão.

As negociações da AIEA com o Irã são separadas das discussões do governo iraniano com seis potências mundiais - EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha.

A última reunião entre o Irã e a agência da ONU, organização sediada em Viena que tem a tarefa de impedir o espalhamento de armas nucleares no mundo, aconteceu em agosto, mas não obteve progresso.

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Viena - A agência nuclear da ONU afirmou que vai realizar uma nova rodada de negociações com o Irã sobre o programa atômico da República Islâmica no próximo mês, no mais recente esforço para solucionar uma disputa que desperta temores de uma guerra no Oriente Médio.

O anúncio desta sexta-feira foi feito dias depois da reeleição do presidente dos EUA, Barack Obama, algo que analistas dizem que pode criar novas oportunidades para continuar com esforços em busca de um fim pacífico para a crise com o Irã.

Porém o tempo pode não estar do lado da diplomacia: Israel, considerado o único país da instável região com poderio de armamento nuclear, tem ameaçado com frequência uma ação militar contra o Irã, caso o governo iraniano não interrompa suas atividades nucleares. O Irã nega sucessivamente as acusações de que está em busca de um arsenal nuclear.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse esperar que as negociações com o governo iraniano produziriam um acordo que permitiria que voltassem para uma investigação paralisada sobre possíveis aspectos militares do programa nuclear do Irã.

O Irã negou as alegações do Ocidente de que está tentando desenvolver a capacidade de fabricar armas nucleares.

"A AIEA e o Irã concordaram em realizar mais negociações no dia 13 de dezembro em Teerã", disse a porta-voz da agência Gill Tudor.

"O objetivo é concluir uma abordagem estruturada para solucionar questões extraordinárias relacionadas ao programa nuclear do Irã", afirmou Gill em resposta a uma questão.

As negociações da AIEA com o Irã são separadas das discussões do governo iraniano com seis potências mundiais - EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha.

A última reunião entre o Irã e a agência da ONU, organização sediada em Viena que tem a tarefa de impedir o espalhamento de armas nucleares no mundo, aconteceu em agosto, mas não obteve progresso.

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