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Irã diz que plano de paz dos EUA vai "humilhar os muçulmanos"

EUA devem apresentar nesta terça um plano de paz para os povos israelenses e palestinos

Benjamyn Netanyahu e Donald Trump: acordo de paz já tem apoio de Israel (Kobi Gideon/Getty Images)

Benjamyn Netanyahu e Donald Trump: acordo de paz já tem apoio de Israel (Kobi Gideon/Getty Images)

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EFE

Publicado em 28 de janeiro de 2020 às 09h33.

Última atualização em 28 de janeiro de 2020 às 10h59.

Teerã — As autoridades do Irã criticaram nesta terça-feira o plano de paz para o Oriente Médio dos Estados Unidos, afirmando que ele busca "humilhar" os muçulmanos e que "está morto" antes mesmo de ser colocado em prática.

"Dando uma rápida nas medidas americanas, pode-se entender que eles elaboraram um plano mais amplo para humilhar todos os muçulmanos com a 'fraude do século'", disse o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani.

Como Larijani enfatizou durante uma sessão aberta do Parlamento, "essa ousadia é o resultado da divisão entre os países muçulmanos".

"O regime sionista e os Estados Unidos entenderão em breve as consequências de sua medida", acrescentou.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, também condenou o plano de paz ontem à noite em sua conta no Twitter, que ele descreveu como "ilusório" e disse que "está morto antes de chegar".

A liderança palestina não tem contato com os EUA desde que Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, em 2017, e alertou a Washington e Israel "para não cruzar as linhas vermelhas".

No entanto, Trump esperava ontem que, uma vez superada sua rejeição inicial, os palestinos "apoiarão" sua iniciativa e previa que "eles acabarão negociando" com ele.

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