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Irã destrói supostas bases inimigas em simulação

Manobras começaram ontem e serão finalizadas nesta quarta; supostas bases destruídas encontravam-se no deserto de Lut, na província central de Semnan

Míssil Thunder utilizado em exercício militar no dia 6 de julho de 2011 no Irã: ''Os mísseis que temos possuem alcance de até 2 mil quilômetros", diz general (Mehdi Hadifar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 20h46.

Teerã - O Corpo de Guardiães da Revolução do Irã assegurou nesta terça-feira que destruíram sete supostas bases de ''forças alheias à região'' em manobras aéreas e com uso de mísseis de até 1,3 mil quilômetros de alcance, informaram as agências locais.

Segundo a agência ''Irna'', as manobras ''Grande Profeta 7'', que começaram ontem e serão finalizadas nesta quarta, foram realizadas em diversos lugares do Irã, mas as supostas bases destruídas encontravam-se no deserto de Lut, na província central de Semnan.

As autoridades do Irã reiteraram que o território de Israel e os navios e bases dos EUA nas zonas do Oriente Médio, do Golfo Pérsico e da Ásia Central estão ao alcance de seus mísseis e que poderão atacar esses alvos se sofrem algum tipo de agressão ou ameaça.

O Irã está submetido a sanções da ONU, dos EUA e a UE por seu programa nuclear, enquanto Washington e Tel Avil ameaçaram atacar o país caso não haja uma suspensão de suas atividades atômicas. Teerã, por sua vez, respondeu que, neste caso, daria uma resposta ''arrasadora'' e também poderia fechar o estratégico Estreito de Ormuz.

Enquanto alguns países, liderado pelos EUA, suspeitam que o programa nuclear iraniano possui uma vertente armamentista destinada a fabricação de armas atômicas, o governo iraniano assegura que seu programa é exclusivamente civil, pacífico e ainda segue o Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.

Segundo a agência ''Mehr'', os mísseis lançados nesta terça nas manobras da Guarda Revolucionária eram todos terra-terra e de diferentes tipos, de 300, 500, 800 e 1,3 quilômetros de alcance.


Ainda de acordo com a ''Mehr'', esses mísseis foram lançados contra ''modelos de bases de potências de fora da região'' e que, posteriormente, os alvos foram bombardeados por aviões da Guarda Revolucionária e aeronaves não tripuladas.

''Os mísseis que temos possuem alcance de até 2 mil quilômetros (capazes de alcançar Israel), mas, nestas manobras, usamos somente os de até 1,3 mil quilômetros'', disse o general Amir Ali Hayizadeh, chefe da Força Aeroespacial dos Guardiães da Revolução.

''Todos os mísseis foram lançados com sucesso aos alvos situados no deserto de Semnan'', afirmou Hayizadeh.

''Estas manobras são uma mensagem aos países ousados que o Corpo de Guardiães da Revolução está preparado para dar uma resposta decidida para qualquer e eventual problema'', concluiu Hayizadeh.

Em sua entrevista coletiva de terça-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, comentou essas manobras e disse que a mensagem desses exercícios é que o ''Irã tem total autoridade e preparação para estabelecer a segurança no Golfo Pérsico e tráfego de petróleo no Estreito de Ormuz''.

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Teerã - O Corpo de Guardiães da Revolução do Irã assegurou nesta terça-feira que destruíram sete supostas bases de ''forças alheias à região'' em manobras aéreas e com uso de mísseis de até 1,3 mil quilômetros de alcance, informaram as agências locais.

Segundo a agência ''Irna'', as manobras ''Grande Profeta 7'', que começaram ontem e serão finalizadas nesta quarta, foram realizadas em diversos lugares do Irã, mas as supostas bases destruídas encontravam-se no deserto de Lut, na província central de Semnan.

As autoridades do Irã reiteraram que o território de Israel e os navios e bases dos EUA nas zonas do Oriente Médio, do Golfo Pérsico e da Ásia Central estão ao alcance de seus mísseis e que poderão atacar esses alvos se sofrem algum tipo de agressão ou ameaça.

O Irã está submetido a sanções da ONU, dos EUA e a UE por seu programa nuclear, enquanto Washington e Tel Avil ameaçaram atacar o país caso não haja uma suspensão de suas atividades atômicas. Teerã, por sua vez, respondeu que, neste caso, daria uma resposta ''arrasadora'' e também poderia fechar o estratégico Estreito de Ormuz.

Enquanto alguns países, liderado pelos EUA, suspeitam que o programa nuclear iraniano possui uma vertente armamentista destinada a fabricação de armas atômicas, o governo iraniano assegura que seu programa é exclusivamente civil, pacífico e ainda segue o Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.

Segundo a agência ''Mehr'', os mísseis lançados nesta terça nas manobras da Guarda Revolucionária eram todos terra-terra e de diferentes tipos, de 300, 500, 800 e 1,3 quilômetros de alcance.


Ainda de acordo com a ''Mehr'', esses mísseis foram lançados contra ''modelos de bases de potências de fora da região'' e que, posteriormente, os alvos foram bombardeados por aviões da Guarda Revolucionária e aeronaves não tripuladas.

''Os mísseis que temos possuem alcance de até 2 mil quilômetros (capazes de alcançar Israel), mas, nestas manobras, usamos somente os de até 1,3 mil quilômetros'', disse o general Amir Ali Hayizadeh, chefe da Força Aeroespacial dos Guardiães da Revolução.

''Todos os mísseis foram lançados com sucesso aos alvos situados no deserto de Semnan'', afirmou Hayizadeh.

''Estas manobras são uma mensagem aos países ousados que o Corpo de Guardiães da Revolução está preparado para dar uma resposta decidida para qualquer e eventual problema'', concluiu Hayizadeh.

Em sua entrevista coletiva de terça-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, comentou essas manobras e disse que a mensagem desses exercícios é que o ''Irã tem total autoridade e preparação para estabelecer a segurança no Golfo Pérsico e tráfego de petróleo no Estreito de Ormuz''.

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