Mundo

Irã defende ajuda humanitária para Faixa de Gaza

Ministro afirma que Irã estava disposto a acolher feridos palestinos em seus hospitais e a enviar uma equipe de médicos e enfermeiros iranianos a Gaza


	O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif e a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton
 (REUTERS/Fabrice Coffrini/Pool)

O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif e a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton (REUTERS/Fabrice Coffrini/Pool)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2014 às 15h55.

O ministro iraniano das Relações Exteriores entrou em contato com várias autoridades internacionais neste domingo com o objetivo de reunir apoios para uma ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde a ofensiva israelense matou mais de mil palestinos em 20 dias.

Para isso, Mohamad Javad Zarif conversou com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e com seus colegas de Catar, Turquia, Egito e Kuwait, assim como com o líder do movimento xiita libanês Hezbollah e com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI).

Em sua conversa com Ban, o chanceler iraniano lamentou que a ONU "não aja com seriedade para colocar fim aos crimes cometidos pelo regime sionista", em referência a Israel, informa a agência oficial iraniana Irna.

As Nações Unidas mobilizaram todos os seus esforços para "iniciar e manter um cessar-fogo duradouro e colocar fim ao bloqueio" israelense imposto à Faixa de Gaza desde 2006, respondeu Ban, segundo a Irna.

"Qualquer trégua precisa vir acompanhada pelo levantamento do bloqueio na Faixa de Gaza", indicou Zarif, garantindo que o Irã estava disposto a acolher feridos palestinos em seus hospitais e a enviar uma equipe de médicos e enfermeiros iranianos a Gaza.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaFaixa de GazaIrã - PaísONUPalestina

Mais de Mundo

Campanha de Biden ignora críticas e afirma que ele voltará à estrada em breve

Jovens da Venezuela se preparam para sua primeira eleição

Trump retoma campanha contra um Biden enfraquecido

Programa espacial soviético colecionou pioneirismos e heróis e foi abalado por disputas internas

Mais na Exame