Mundo

Irã critica política dos EUA em sancionar outros 9 iranianos

Irã considerou nesta quarta-feira a sanção dos Estados Unidos a outros nove indivíduos e entidades iranianas 'contrária ao acordo de Genebra'


	Bandeira do Irã: medida seria contrária ao Plano de Ação de Genebra que foi concluído em 24 de novembro de 2013
 (AFP)

Bandeira do Irã: medida seria contrária ao Plano de Ação de Genebra que foi concluído em 24 de novembro de 2013 (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 09h36.

Teerã - O Irã considerou nesta quarta-feira a sanção dos Estados Unidos a outros nove indivíduos e entidades iranianas 'contrária ao acordo de Genebra e uma violação clara dos princípios de boa vontade'.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Marzie Afjam, em sua habitual entrevista coletiva semanal, acrescentou que esta medida é contrária ao Plano de Ação de Genebra que foi concluído em 24 de novembro de 2013, no qual Teerã se comprometia a congelar algumas das partes mais polêmicas de seu programa nuclear em troca de uma suspensão parcial e temporária das sanções internacionais.

Afjam explicou que na atual situação, na qual o Irã e as grandes potências continuam na mesa de negociações nucleares, esta medida 'é contra os compromissos dos EUA' e provoca incerteza sobre 'o objetivo do governo americano nas negociações'.

Segundo Afjam, a decisão de Washington 'não terá nenhuma influência pratica nas relações comerciais do Irã com outros países do mundo e empresas estrangeiras'.

A porta-voz iraniana informou que Irã e o Grupo 5+1 (China, Rússia, EUA, França e Reino Unido, mais Alemanha) retomarão o diálogo nuclear no dia 15 de janeiro.

Irã e o G5+1 optaram por prorrogar até o dia 1º de julho a continuidade do diálogo nuclear, que há um ano busca firmar um pacto definitivo que ponha fim a 12 anos de crise e sanções por conta do polêmico programa atômico iraniano.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Irã - PaísPaíses ricos

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia