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Irã aceita convite para reunião sobre conflito na Síria

Essa será a primeira vez que o Irã, o principal aliado regional do presidente sírio, Bashar al-Assad, comparecerá a uma reunião internacional sobre a guerra


	O líder supremo do Irã: outros participantes, principalmente os Estados Unidos, dizem que Assad não pode ter qualquer papel no futuro da Síria
 (KHAMENEI.IR/AFP/Arquivos)

O líder supremo do Irã: outros participantes, principalmente os Estados Unidos, dizem que Assad não pode ter qualquer papel no futuro da Síria (KHAMENEI.IR/AFP/Arquivos)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 14h32.

Dubai - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, e três de seus vices vão participar de negociações multilaterais na sexta-feira em Viena com o objetivo de resolver o conflito na Síria, disse o ministério nesta quarta-feira, segunda agência de notícias iraniana.

Essa será a primeira vez que o Irã, o principal aliado regional do presidente sírio, Bashar al-Assad, comparecerá a uma reunião internacional sobre a guerra de quatro anos na Síria. Outros participantes, principalmente os Estados Unidos, dizem que Assad não pode ter qualquer papel no futuro da Síria.

"Os vice-ministros das Relações Internacionais Hossein Amir Abdollahian, Abbas Araqchi e Majid Takht Ravanchi vão acompanhar Zarif nesta viagem", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Marzieh Afkham, segundo a agência de notícias iraniana Isna.

Egito, Iraque, Líbano, União Europeia e França também disseram que vão participar das negociações de sexta-feira, que vão ocorrer uma semana depois de um encontro de menor escala sobre o tema entre Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Turquia.

Cerca de uma dúzia de participantes são esperados no total. Não ficou claro se foram feitos convites ao governo sírio ou à oposição, embora nenhum dos lados tenha participado da última reunião em Viena.

A Coalizão Nacional Síria, um grupo de oposição política com base na Turquia e apoiado pelas potências ocidentais, disse que a participação do Irã nas conversações iria minar o processo político.

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