Investigação conclui que recrutas foram violentados por anos
Nos últimos cinco anos foram iniciadas duas investigações sobre abusos dentro do exército australiano, que em alguns casos remontam aos anos 1940
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 10h01.
Jovens recrutas do exército australiano foram violentados durante anos em rituais de iniciação brutais, segundo uma investigação realizada pela Comissão Real de Resposta Institucional a Abusos Sexuais contra Menores.
Esta comissão, que já investigara casos de abusos dentro da Igreja, centros esportivos e no mundo do espetáculo, agora atua em dois centros de treinamento militares - a base naval HMAS Leeuwin e uma escola militar em Balcome -, onde foram cometidos os abusos entre 1960 e 1980.
Angus Stewart, um dos assessores da comissão, explicou que foram contatadas 111 pessoas dentro do exército australiano (ADF), 50 delas envolvidas nos fatos.
Segundo Stewart, os recrutas do centro de treinamento naval contaram ter sido agredidos sexualmente durante os primeiros seis meses, quando tinha entre 15 e 16 anos.
"A maioria dos abusos foi cometida por recrutas mais velhos dentro de uma hierarquia informal na qual os mais velhos abusavam física e sexualmente dos menores", explicou Stewart, que falou de "práticas institucionalizadas, cujo objetivo era humilhar os novos recrutas da marinha".
Uma das práticas consistir em untar os genitais dos recrutas com betume ou pasta de dentes, às vezes usando um escovão.
"As testemunhas deram provas de que foram submetidas a abusos sexuais, incluindo toque na genitália, masturbação, sexo oral e penetração anal com pênis ou outros objetos", acrescentou Stewart.
Nos últimos cinco anos foram iniciadas duas investigações sobre abusos dentro do exército australiano, que em alguns casos remontam aos anos 1940.
Jovens recrutas do exército australiano foram violentados durante anos em rituais de iniciação brutais, segundo uma investigação realizada pela Comissão Real de Resposta Institucional a Abusos Sexuais contra Menores.
Esta comissão, que já investigara casos de abusos dentro da Igreja, centros esportivos e no mundo do espetáculo, agora atua em dois centros de treinamento militares - a base naval HMAS Leeuwin e uma escola militar em Balcome -, onde foram cometidos os abusos entre 1960 e 1980.
Angus Stewart, um dos assessores da comissão, explicou que foram contatadas 111 pessoas dentro do exército australiano (ADF), 50 delas envolvidas nos fatos.
Segundo Stewart, os recrutas do centro de treinamento naval contaram ter sido agredidos sexualmente durante os primeiros seis meses, quando tinha entre 15 e 16 anos.
"A maioria dos abusos foi cometida por recrutas mais velhos dentro de uma hierarquia informal na qual os mais velhos abusavam física e sexualmente dos menores", explicou Stewart, que falou de "práticas institucionalizadas, cujo objetivo era humilhar os novos recrutas da marinha".
Uma das práticas consistir em untar os genitais dos recrutas com betume ou pasta de dentes, às vezes usando um escovão.
"As testemunhas deram provas de que foram submetidas a abusos sexuais, incluindo toque na genitália, masturbação, sexo oral e penetração anal com pênis ou outros objetos", acrescentou Stewart.
Nos últimos cinco anos foram iniciadas duas investigações sobre abusos dentro do exército australiano, que em alguns casos remontam aos anos 1940.