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Inundações deixam 16 mortos na Grécia

Outros dois dos desaparecidos foram achados com vida, enquanto continuam as buscas por outras quatro pessoas

Enchentes: há 25 feridos, nenhum deles em estado grave (NATIONAL AND KAPODISTRIAN UNIVERSITY OF ATHENS/Reuters)
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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 15h39.

Atenas - O número de mortos após as fortes chuvas e inundações ocorridas ontem em três municípios na região de Ática aumentou nesta quinta-feira para 16, após um dos desaparecidos ter sido encontrado morto em Nea Peramos, informou o corpo de bombeiros grego .

Outros dois dos desaparecidos foram achados com vida, enquanto continuam as buscas por outras quatro pessoas que desde ontem têm seu paradeiro desconhecido.

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Além disso, há 25 feridos, nenhum deles em estado grave.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, visitou hoje Mandra, a região mais afetada pelas chuvas e de onde eram 13 dos 16 mortos registrados até o momento, e presidiu uma reunião de urgência com o ministro do Interior, Panvos Skurtetis; o vice-ministro de Proteção Civil, Nikos Toskas; a presidente de Ática, Rena Duru, e responsáveis dos bombeiros.

O governo decretou luto nacional e várias atividades públicas foram suspensas, entre elas um debate parlamentar previsto para esta quinta-feira.

As chuvas de quarta-feira pela manhã transformaram ruas e estradas em potentes correntezas, achataram carros contra casas e alagaram vários prédios.

Várias vítimas viviam em casas abaixo do nível da rua e foram encontradas mortas nas suas casas, onde a água chegou a atingir dois metros de altura.

Por enquanto é impossível avaliar os danos materiais, mas as imagens transmitidas pelos canais de TV mostram um panorama de devastação.

Para toda a área foi decretado estado de alerta, e a região de Ática anunciou ontem que tinha ativado o protocolo para solicitar ajuda financeira urgente da União Europeia (UE).

As chuvas causaram deslizamentos nas montanhas próximas, onde incêndios recentes tinham arrasado grandes superfícies de floresta, deixando assim o monte sem proteção contra deslizamentos de terra.

Outro dos motivos que segundo os especialistas causaram tamanhos danos foi a construção desenfreada sobre antigos leitos de rios e o mal estado da drenagem.

Desde o começo da manhã, os trabalhos de resgate e limpeza estão sendo dificultadas por uma nova frente de chuvas em toda a Grécia.

Trata-se da maior catástrofe deste tipo desde novembro de 1977, quando 37 pessoas morreram em Atenas por causa de uma tempestade que inundou boa parte da capital.

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