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Interpol lança ordem de busca de ex-presidente Yanukovich

A Interpol afirmou em "alerta vermelho", visível em sua página digital, que a Ucrânia exige detenção de Yanukovich por apropriação indébita e desvio de fundos

Viktor Yanukovich: ele foi destituído em fevereiro do ano passado após várias semanas de protestos populares (Alexander Nemenov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 14h26.

Paris - O ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich é alvo de uma ordem de busca internacional emitida pela Interpol por uma série de delitos financeiros dos quais é acusado pela justiça de seu país.

A Interpol afirmou em um "alerta vermelho", visível nesta segunda-feira em sua página digital, que a Ucrânia exige a detenção de Yanukovich, de 64 anos, por apropriação indébita e desvio de fundos.

Yanukovich foi destituído em fevereiro do ano passado após várias semanas de protestos populares gerados pela decisão do então chefe de Estado de se negar a assinar, sob a pressão da Rússia, um acordo de associação com a União Europeia.

Aproximadamente cem pessoas, entre manifestantes e policiais, morreram nos enfrentamentos que precederam à fuga para a Rússia do então presidente, após sua cassação pelo parlamento.

As novas autoridades de Kiev pediram pouco depois ao Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, que o processasse por crimes contra a humanidade por sua responsabilidade na repressão das manifestações.

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A Interpol afirmou em um "alerta vermelho", visível nesta segunda-feira em sua página digital, que a Ucrânia exige a detenção de Yanukovich, de 64 anos, por apropriação indébita e desvio de fundos.

Yanukovich foi destituído em fevereiro do ano passado após várias semanas de protestos populares gerados pela decisão do então chefe de Estado de se negar a assinar, sob a pressão da Rússia, um acordo de associação com a União Europeia.

Aproximadamente cem pessoas, entre manifestantes e policiais, morreram nos enfrentamentos que precederam à fuga para a Rússia do então presidente, após sua cassação pelo parlamento.

As novas autoridades de Kiev pediram pouco depois ao Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, que o processasse por crimes contra a humanidade por sua responsabilidade na repressão das manifestações.

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