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Interpol alerta para risco de terror durante Copa de 2018

No ano que vem, o Mundial será na Rússia, que demonstra grande preocupação com os riscos do terrorismo, principalmente depois de ameaças do EI

Bandeira da Rússia a meio mastro após ataque em metrô de São Petersburgo (Anton Vaganov/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 08h08.

Londres - O terrorismo e a segurança cibernética são ameaças crescentes para os grandes eventos esportivos como Copa do Mundo e Olimpíada. A advertência foi feita nesta terça-feira pelo secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, em uma conferência sobre segurança internacional realizada em Doha, no Catar. Outro grave problema é o perigo representado pelos hooligans.

"Infelizmente estas ameaças estão crescendo", alertou Stock. "Estão se internacionalizando e são cada vez mais complexas, o que requer mais do que nunca o reforço da cooperação entre diferentes agências".

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O Catar vai receber a Copa do Mundo de 2022. No ano que vem, o Mundial será na Rússia, que demonstra grande preocupação com os riscos do terrorismo, principalmente depois de ameaças recentes feitas pelo Estado Islâmico, como o Estado mostrou na edição do último domingo.

Autoridades russas estão adotando rigorosas medidas de segurança. O efetivo policial receberá reforço e, além dos estádios, locais públicos como o metrô terão detectores de metais e revista. A Interpol está colaborando nas investigações, visando identificar possíveis terroristas estrangeiros.

Outra preocupação imediata na área de segurança é com a Olimpíada de Inverno, no início do ano que vem na Coreia do Sul. Além do terrorismo, a ameaça cibernética está maior, garante Stock. Ele deu como exemplo os ataques contra os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

A preocupação com os hooligans tem como base atos constantes de violência e as muitas cenas de vandalismo registradas na Eurocopa de 2016, na França. Naquela competição, os hooligans russos foram responsáveis por várias ações violentas. O governo russo diz ter estratégia para neutralizá-los na Copa.

Na mesma conferência em Doha, Hassan al-Thawadi, secretário-geral da Copa do Catar, assegurou que o Mundial de 2022 "será seguro".

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