Mundo

Integrante do grupo russo Pussy Riot é hospitalizada

Segundo o serviço penitenciário, Nadezhda Tolokonikova não está doente


	Nadezhda Tolokonnikova numa corte de Moscou: ela cumpre pena de dois anos de prisão
 (Natalia Kolesnikova/AFP)

Nadezhda Tolokonnikova numa corte de Moscou: ela cumpre pena de dois anos de prisão (Natalia Kolesnikova/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2013 às 09h00.

Moscou - Uma das integrantes do grupo punk russo Pussy Riot, Nadezhda Tolokonikova, que cumpre uma pena de dois anos de prisão em um campo, foi hospitalizada para que sejam realizados exames médicos, anunciou nesta sexta-feira à AFP o serviço federal penitenciário russo (FSIN).

"Tolokonikova não está doente. Foi hospitalizada a pedido próprio e de seu advogado para se submeter a exames médicos em um hospital para detidos", indicou à AFP uma porta-voz do FSIN.

A porta-voz não informou a data de sua hospitalização.

Outra integrante do grupo, Yekaterina Samutsevich, colocada em liberdade em outubro, indicou nesta sexta-feira à rede de televisão Dojd que Tolokonikova "sofria há muito tempo com dores de cabeça que podem ser consequência de uma doença grave".

Em fevereiro de 2012, três jovens integrantes do grupo Pussy Riot, Nadezhda Tolokonikova, Yekaterina Samutsevich e Maria Alyokhina, subiram ao altar da catedral ortodoxa do Cristo Salvador em Moscou e cantaram uma oração punk na qual pediam à Virgem Maria que tirasse o presidente russo, Vladimir Putin, do poder.

Em agosto, um tribunal de Moscou condenou as três mulheres a dois anos de internamento em um campo por "hooliganismo motivado por ódio religioso".

Após um processo em apelação em outubro, Samutsevitch foi libertada, enquanto o tribunal confirmou a condenação das outras duas integrantes.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPrisõesRússia

Mais de Mundo

Venezuela expulsa embaixadores de Argentina, Chile e outros países que questionam vitória de Maduro

Protestos contra reeleição de Maduro são registrados em favelas de Caracas: 'Entregue o poder!'

Eleição na Venezuela: Panamá retira diplomatas em Caracas e põe relações bilaterais 'em suspenso'

Trump aceita ser ouvido como vítima pelo FBI em investigação por atentado que sofreu

Mais na Exame