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Instituto aumenta magnitude de terremoto na Grécia para 6,6

Desde a madrugada também ocorreram mais de 170 réplicas, dezenas delas com magnitude superior a 4

Terremoto: o tremor também provocou ondulações pequenas em Kos e em Bodrum, na Turquia (Costas Baltas/Reuters)

Terremoto: o tremor também provocou ondulações pequenas em Kos e em Bodrum, na Turquia (Costas Baltas/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de julho de 2017 às 13h05.

Atenas - O Instituto Sismológico de Atenas, na Grécia, indicou nesta sexta-feira que o terremoto que sacudiu a ilha turística de Kos nesta madrugada foi de magnitude 6,6 na escala Richter, e não de 6,4, como foi informado em um princípio.

Desde a madrugada, foram mais de 170 réplicas, dezenas delas com magnitude superior a 4.

O terremoto também provocou ondulações pequenas, que alcançaram 60 centímetros de altura em Kos e 35 centímetros na cidade de Bodrum, na Turquia.

O diretor do órgão de proteção contra terremotos, Efthimios Lekkas, explicou em declarações à emissora de televisão pública "ERT" que "tudo indica que o terremoto ocorrido de madrugada é o principal e que não é esperado outro mais forte".

Em uma coletiva de imprensa em Kos, na qual participaram todos os ministros envolvidos nas operações, o porta-voz do governo grego, Dimitris Tzanakopulos, anunciou que, além dos dois mortos, um sueco e um turco, 80 pessoas ficaram feridas, das quais dez continuam hospitalizadas, sete delas em estado grave.

Na costa turca, o terremoto deixou 354 feridos, dos quais 24 seguem hospitalizados, segundo a correspondente da emissora pública grega nesse país.

O ministro de Infraestrutura e de Transporte da Grécia, Christos Spirtzis, anunciou que esta tarde haverá uma inspeção do porto da ilha, para tomar decisões sobre os trabalhos necessários para deixá-lo em funcionamento novamente.

Spirtzis também informou que, para evitar acidentes, serão proibidas as visitas à muralha medieval da ilha, que sofreu danos importantes.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, ofereceu hoje suas condolências às famílias, ao receber a alta representante da União Europeia para Relações Exteriores e Segurança, Federica Mogherini, que lembrou que Kos teve que enfrentar uma série de dificuldades nos últimos anos, uma alusão à crise de refugiados que teve forte impacto na ilha.

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