Mundo

Inglaterra levará à ONU relato de uso de arma química síria

Grã-Bretanha cobrou de Damasco permissão para os inspetores da ONU irem ao local onde ocorreu suposto ataque


	Crianças sobreviventes de suposto ataque: "estou profundamente preocupado com relatos de que centenas de pessoas (...) foram mortas em ataques", disse chanceler
 (Bassam Khabieh/Reuters)

Crianças sobreviventes de suposto ataque: "estou profundamente preocupado com relatos de que centenas de pessoas (...) foram mortas em ataques", disse chanceler (Bassam Khabieh/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 09h30.

Londres - A Grã-Bretanha disse nesta quarta-feira que vai levar os relatos sobre um ataque com armas químicas por forças leais ao presidente sírio, Bashar Al-Assad, ao Conselho de Segurança da ONU, e cobrou de Damasco permissão para os inspetores da ONU irem ao local.

"Estou profundamente preocupado com relatos de que centenas de pessoas, incluindo crianças, foram mortas em ataques aéreos e um ataque com armas químicas em áreas controladas pelos rebeldes perto de Damasco", disse o chanceler britânico, William Hague, em comunicado.

Hague disse que os relatos do ataque, que foi negado abertamente pelo governo sírio, permanecia não confirmado e que a Grã-Bretanha buscaria mais informações com urgência.

"Mas é claro que se forem verificadas, marcariam uma escalada chocante no uso de armas químicas na Síria", disse ele, acrescentando que a Grã-Bretanha iria tentar responsabilizar quem usou as armas químicas ou ordenou a sua utilização.

"Peço ao governo sírio para permitir o acesso imediato à área pela equipe da ONU que investiga alegações anteriores de uso de armas químicas. O Reino Unido vai levar esse incidente ao Conselho de Segurança da ONU", disse Hague.

A Grã-Bretanha oferece assistência não-letal aos rebeldes que lutam para derrubar Assad, mas não chegou a enviar-lhes armas e viu os seus esforços diplomáticos para pressionar Assad frustrados pela Rússia e pela China nas Nações Unidas.

Acompanhe tudo sobre:InglaterraMortesPaíses ricosSíria

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal