Informações não confirmadas sugerem uso de cloro, diz Kerry
O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou ter recebido informações não verificadas que sugerem o uso de cloro como arma química na Síria
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h46.
Londres - O secretário de Estado americano, John Kerry , declarou nesta quinta-feira em Londres ter recebido informações "não verificadas, não confirmadas" que sugerem o uso de cloro como arma química na Síria , repetindo as acusações da França contra o regime de Bashar al-Assad .
"Eu recebi informações... elas ainda não foram verificadas... elas ainda não foram confirmadas... mas sugerem, como a própria França havia sugerido, que cloro foi utilizado várias vezes durante a guerra", indicou a jornalistas o chefe da diplomacia americana, após uma reunião do Grupo de Amigos da Síria.
"Se este for o caso, e se for provado, seria uma violação dos acordos do Tratado de Armas Químicas, da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas que a Síria assinou", disse ele.
Em visita a Washington na terça-feira, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, garantiu que o regime sírio havia utilizado armas químicas, incluindo as carregadas com cloro, em 14 oportunidades desde outubro.
A organização Human Rights Watch (HRW) afirmou na terça-feira que existiam evidências sólidas de ataques com cloro cometidos pelo regime sírio contra três cidades em meados de abril.
A Síria aderiu oficialmente à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas em outubro, como parte de um acordo EUA-Rússia sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio, depois das acusações contra o regime de utilização do gás sarin durante um ataque perto de Damasco.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) anunciou no final de abril que iria investigar as alegações de ataques com cloro.
Londres - O secretário de Estado americano, John Kerry , declarou nesta quinta-feira em Londres ter recebido informações "não verificadas, não confirmadas" que sugerem o uso de cloro como arma química na Síria , repetindo as acusações da França contra o regime de Bashar al-Assad .
"Eu recebi informações... elas ainda não foram verificadas... elas ainda não foram confirmadas... mas sugerem, como a própria França havia sugerido, que cloro foi utilizado várias vezes durante a guerra", indicou a jornalistas o chefe da diplomacia americana, após uma reunião do Grupo de Amigos da Síria.
"Se este for o caso, e se for provado, seria uma violação dos acordos do Tratado de Armas Químicas, da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas que a Síria assinou", disse ele.
Em visita a Washington na terça-feira, o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, garantiu que o regime sírio havia utilizado armas químicas, incluindo as carregadas com cloro, em 14 oportunidades desde outubro.
A organização Human Rights Watch (HRW) afirmou na terça-feira que existiam evidências sólidas de ataques com cloro cometidos pelo regime sírio contra três cidades em meados de abril.
A Síria aderiu oficialmente à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas em outubro, como parte de um acordo EUA-Rússia sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio, depois das acusações contra o regime de utilização do gás sarin durante um ataque perto de Damasco.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) anunciou no final de abril que iria investigar as alegações de ataques com cloro.