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Indústria não está equipada contra acidente como no Golfo

Rio de Janeiro - O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, disse em entrevista à Agência Brasil que a indústria petrolífera mundial não está equipada para lidar com acidentes ocorridos a grandes profundidades que resultem em vazamentos de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O diretor de Tecnologia e Inovação da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Segen Estefen, disse em entrevista à Agência Brasil que a indústria petrolífera mundial não está equipada para lidar com acidentes ocorridos a grandes profundidades que resultem em vazamentos de grandes proporções e fujam do controle.

Segundo ele, a despeito de todos os avanços do setor, a indústria do petróleo mostrou que não dispõe de um procedimento testado que possa interromper vazamentos descontrolados como esse da parte americana do Golfo do México.

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"Não existe uma embarcação que possua os equipamentos adequados para vedar o poço em um caso extremo."

Estefen afirmou que uma das conclusões do seminário Segurança na Exploração e Produção de Petróleo no Mar - Prevenção e Contingência, promovido pela UFRJ nesta semana, é que há necessidade de organização dos setores envolvidos com a atividade para enfrentar os desafios que surgirão com a exploração de petróleo em águas cada vez mais profundas, como é o caso do pré-sal brasileiro.

"Isto deve ser tratado com cuidado, porque é inaceitável que não tenhamos meio de interromper um vazamento desse porte."

O professor da UFRJ disse que o dever de casa, a partir da experiência do vazamento no Golfo do México, é a consciência da necessidade de se discutirem formas de dar maior atenção aos sistemas de segurança, de modo a que se possa desenvolver um equipamento que venha a ser embarcado, e em condições de fazer o trabalho de tamponamento mesmo em casos extremos.

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