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'Indignados' de Londres recebem ordem de dispersar em 24 horas

Autoridades responsáveis pelo local onde fica o acampamento decidiram entrar na justiça para a retirada

O acampamento em Londres: organizadores vão conversar com advogados para decidirem o que fazer (Ben Stansall/AFP)

O acampamento em Londres: organizadores vão conversar com advogados para decidirem o que fazer (Ben Stansall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 14h04.

Londres - As autoridades municipais de Londres anunciaram nesta quarta-feira que entregaram aos "indignados" a ordem de desalojar num prazo de 24 horas o acampamento instalado há mais de um mês diante da Catedral de São Paulo.

"Podemos confirmar que isso ocorreu", declarou um porta-voz da Corporação que administra o distrito financeiro de Londres depois de ser indagado pela AFP se havia entregado ordens de evacuação.

Ronan McNeor, um porta-voz do "Occupy LSX" (Ocupem a bolsa de Londres) que organizou o acampamento, confirmou a informação. "Nossa equipe legal está a postos para considerar o que diz a Corporação", explicou.

A Corporação da City de Londres anunciou a retomada de sua ação judicial contra os "indignados" na terça-feira, horas depois da evacuação do acampamento do movimento em Nova York.

Os "indignados" têm até as 18H00 (local e GMT) de quinta-feira para levantar o acampamento.

Os manifestantes de Nova York foram desalojados pela polícia em uma operação noturna que deixou um saldo de cerca de 200 detidos.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, defendeu a decisão garantindo que foi gerada "uma situação intolerável" no parque Zuccotti, ocupado desde 17 de setembro por manifestantes que denunciam a cobiça e a corrupção de Wall Street.

O juiz nova-iorquino Michael Stallman apoiou a decisão, que proíbe os manifestantes do Ocupe Wall Street de acampar no parque.

Após a surpreendente operação de expulsão ocorrida na madrugada, os manifestantes se dirigiram para outra praça privada no sul de Manhattan e tentaram ocupá-la, mas a polícia voltou a atuar prendendo cerca de 20 pessoas, constatou a AFP.

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