O principal índice acionário da Bovespa operava no campo positivo nesta segunda-feira, seguindo a tendência de Nova York, com investidores mais otimistas após sinais de progresso nas negociações sobre o abismo fiscal nos Estados Unidos.

Às 14h08, o Ibovespa avançava 0,34 por cento, a 59.805 pontos, após ter recuado pela manhã. O giro financeiro do pregão era de 8,41 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 5,4 bilhões de reais, segundo operadores.

Em dia de agenda fraca, as discussões orçamentárias nos EUA continuavam no foco dos mercados. No domingo, o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, se aproximou ligeiramente das exigências do presidente Barack Obama.

"A maior parte do mercado acredita que haverá um acordo entre os dois partidos, porque o custo político de não se chegar a um consenso seria muito alto para ambos", disse o analista Bruno Piagentini, da corretora Coinvalores em São Paulo.

Caso as lideranças dos EUA não consigam entrar em acordo, cerca de 600 bilhões de dólares em cortes de gastos e aumentos de impostos entrarão automaticamente em vigor no início de 2013, ameaçando jogar a maior economia mundial novamente em recessão.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,44 por cento e o S&P 500 tinha alta de 0,63 por cento. Já o principal índice europeu de ações recuava 0,18 por cento.

Por aqui, a preferencial da mineradora Vale tinha alta de 0,93 por cento, a 40,12 reais, enquanto a da Petrobras recuava 0,99 por cento, a 20,01 reais. OGX recuava 2,4 por cento, a 4,44 reais, liderando as perdas do Ibovespa.

Em sentido oposto, Rossi Residencial e Embraer eram destaque de alta do índice, subindo 3,79 e 3,21 por cento, respectivamente.

A ação da Energias do Brasil tinha queda de 1,25 por cento. O papel foi incluído na segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa que vai vigorar de janeiro a abril de 2013.