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Índia planeja novas tecnologias para o aproveitamento de resíduos

Uso de gás de botijão e bio-CNG estão entre os métodos que poderiam trazer mudanças na produção de combustíveis

"Lixo produzido em Delhi é processado para criar gás, e isso transformou a área em uma zona zero de desperdício", disse o Dr. Lavesh Jadhav, diretor do programa ‘Missão Growdiesel’ (Stock.xchng)

"Lixo produzido em Delhi é processado para criar gás, e isso transformou a área em uma zona zero de desperdício", disse o Dr. Lavesh Jadhav, diretor do programa ‘Missão Growdiesel’ (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 15h23.

São Paulo - A Growdiesel, uma organização sem fins lucrativos da Índia, em colaboração com o Maharashtra Pollution Control Board (MPCB), organizou uma cúpula especial internacional em Mumbaipara discutir tecnologias de energia limpa em desenvolvimento, que podem ser comercializadas em breve.

"A tecnologia pode parecer nova aqui, mas temos um desses projetos em execução, a título experimental no secretariado do governo estadual de Delhi. Todo o lixo produzido lá é processado para criar gás, e isso transformou a área em uma zona zero de desperdício", disse o Dr. Lavesh Jadhav, diretor do programa ‘Missão Growdiesel’. Ele acrescentou que o objetivo do encontro era explicar estas tecnologias e sugerir maneiras de como a cidade pode adotá-las para desenvolver combustíveis futuros.

De acordo com Jadhav, há uma necessidade de discutir todas as tecnologias limpas que estão comercialmente disponíveis hoje.

"Os preços do petróleo estão subindo a cada dia e estão afetando todos e cada um de nós. Neste momento, se pudéssemos explorar quaisquer dessas tecnologias disponíveis, iríamos satisfazer as nossas necessidades e ao mesmo tempo, dar uma chance para desenvolver casas com geração de resíduos zero”, disse ele.


Durante a cúpula foi discutida a viabilidade do uso de gás de botijão, bio-CNG e unidades de produção bioenergética e também a viabilidade comercial de qualquer um desses métodos que prometem trazer mudanças revolucionárias no processo de produção de combustível.

​​Funcionários do MPCB acreditam que esta cúpula possa criar a consciência necessária entre as pessoas. "Olhando por iniciativa do Estado existem vários outros que estão planejando seguir o nosso exemplo. Na Era do aquecimento global, o combustível limpo pode vir a ser um substituto real. Esperamos que esta tecnologia ofereça uma alternativa às fontes existentes de energia", disse Ajit Saraf, diretor conjunto do controle de poluição da água, MPCB.

Estiveram reunidos durante o seminário produtores de biocombustíveis, geradores de energia, biorefinarias, empresas de petróleo e gás, incluindo diretores de novos projetos, políticos, a estratégia ambiental e mercados, bem como investidores, empresários, economistas, comerciantes e consultores.

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