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Índia pede censura de conteúdos online considerados 'ofensivos'

Juiz de Nova Délhi pediu a Facebook, YouTube, Microsoft, Yahoo! e Google que bloqueiem até o dia 6 de fevereiro os conteúdos considerados 'antissociais'

Facebook: determinação foi motivada por uma demanda apresentada dias atrás pelo mufti (jurisconsulto muçulmano) Aijaz Arshad Qasmi (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2011 às 12h02.

Nova Délhi - Um tribunal da Índia determinou que 22 sites - entre os quais Facebook, YouTube, Microsoft, Yahoo! e Google - retirem no início de 2012 os conteúdos considerados 'ofensivos' que se incluem em seus domínios.

O juiz Mukesh Kumar, de Nova Délhi, pediu a esses sites que bloqueiem até o dia 6 de fevereiro os conteúdos considerados 'antissociais' e 'antirreligiosos' em formato de vídeo, foto ou texto, informa a agência de notícias local 'PTI'.

A determinação foi motivada por uma demanda apresentada dias atrás pelo mufti (jurisconsulto muçulmano) Aijaz Arshad Qasmi.

A decisão foi tomada um dia após outra corte da capital indiana intimar para depoimento responsáveis de 20 sites - a maioria dos quais coincide com os envolvidos na determinação deste sábado.

No início de dezembro, o ministro de Telecomunicações da Índia, Kapil Sibal, falou com os gerentes das mais importantes redes sociais e buscadores para pedir que filtrassem e eliminassem conteúdos supostamente ofensivos.

O ministro indicou ainda que, se os responsáveis desses sites não cooperarem, o governo se verá obrigado a intervir, mas esta ideia de censurar a internet provocou críticas das empresas do setor e de inúmeros internautas indianos. EFE

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A determinação foi motivada por uma demanda apresentada dias atrás pelo mufti (jurisconsulto muçulmano) Aijaz Arshad Qasmi.

A decisão foi tomada um dia após outra corte da capital indiana intimar para depoimento responsáveis de 20 sites - a maioria dos quais coincide com os envolvidos na determinação deste sábado.

No início de dezembro, o ministro de Telecomunicações da Índia, Kapil Sibal, falou com os gerentes das mais importantes redes sociais e buscadores para pedir que filtrassem e eliminassem conteúdos supostamente ofensivos.

O ministro indicou ainda que, se os responsáveis desses sites não cooperarem, o governo se verá obrigado a intervir, mas esta ideia de censurar a internet provocou críticas das empresas do setor e de inúmeros internautas indianos. EFE

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