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Índia cancela reunião com ministro do Paquistão na ONU

A Índia cancelou a reunião alegando que ela não faria sentido depois que três policiais foram assassinados no sul da Caxemira

Índia-Paquistão: o porta-voz indiano desmarcou a reunião um dia depois de ter confirmado (Julian Herbert/Getty Images)
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EFE

Publicado em 21 de setembro de 2018 às 11h40.

Nova Délhi - A Índia cancelou nesta sexta-feira a reunião entre sua ministra de Relações Exteriores, Sushma Swaraj, e seu colega do Paquistão , Shah Mehmood Qureshi, que deveria ocorrer durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, 24 horas depois de Nova Délhi ter confirmado o encontro.

"Não haverá reunião entre os ministros das Relações Exteriores de Índia e Paquistão em Nova York", afirmou o porta-voz da Chancelaria indiana, Raveesh Kumar, em um vídeo divulgado para a imprensa.

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A decisão de acabar com o encontro bilateral aconteceu porque desde ontem "ocorreram dois fatos muito inquietantes" e qualquer conversa com o país vizinho neste ambiente "não faria sentido", disse Kumar.

O porta-voz fez referência ao último "assassinato brutal das forças de segurança por agentes baseados no Paquistão", em aparente referência ao sequestro e assassinato hoje de três policiais no sul da Caxemira indiana realizado por um grupo de insurgentes.

Este fato, junto com o recente lançamento de uma série de 20 selos por Islamabad "glorificando um terrorista e o terrorismo, "confirmam que o Paquistão não mudará seus métodos", disse Kumar.

"Efeito óbvio que por trás da proposta do Paquistão de diálogo para começar de zero, a agenda do mal do Paquistão foi revelada e o verdadeiro rosto do novo primeiro-ministro de Paquistão, Imran Khan, foi revelado ao mundo em seus primeiros meses no cargo", argumentou o porta-voz.

O anúncio da reunião aconteceu ontem depois da divulgação, na imprensa, de uma carta de Khan a seu colega indiano, Narendra Modi, na qual pedia para retomar o diálogo entre ambos os países e resolver pacificamente suas disputas.

Entre os pontos de atrito, o líder paquistanês destacou o terrorismo e, sobretudo, a disputada região de Caxemira.

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