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Incêndio queima grande área de parque natural em Portugal

Ainda é cedo para concluir a origem do fogo na Serra da Estrela, embora exista a suspeita de que tenha sido causada por alguma pessoa

Vista Serra da Estrela em Portugal: as chamas atingiram uma área de floresta de especial interesse turístico e ambiental, "um patrimônio natural de valor incalculável" (Wikicommons/ Paulo Juntas)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 10h48.

Última atualização em 7 de abril de 2017 às 18h03.

Lisboa - O fogo controlado na quarta-feira no parque natural da Serra de Estrela, área ecológica do norte de Portugal , queimou mais de 1,7 mil hectares da região, segundo as primeiras avaliações realizadas pelas autoridades locais.

Fontes da prefeitura de Gouveia, no distrito da Guarda, afirmaram à Agência Efe que ainda é cedo para concluir a origem do fogo, embora exista a suspeita de que tenha sido causada por alguma pessoa, segundo parte da imprensa lusitana.

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As chamas atingiram uma área de floresta de especial interesse turístico e ambiental, "um patrimônio natural de valor incalculável", informaram as autoridades.

A Serra da Estrela, onde fica o ponto de maior altitude de Portugal Continental ("A Torre", com quase 2 mil metros), inclui 101 mil hectares de paisagens com espécies como o lobo, o falcão-peregrino e a lontra e árvores como carvalho e azinheira.

O representante do Instituto de Conservação Natural e Florestal (ICNF) português afirmou que levará muitos anos a regeneração da área afetada, plantada há cerca de oito décadas.

Portugal sofreu na última semana uma onda de incêndios devido às severas condições meteorológicas no país, castigado pelo calor e uma seca extrema, mas as últimas previsões meteorológicas indicam uma melhora climática.

Os últimos números oficiais mostram que em Portugal, o país europeu mais castigado pelas chamas entre 2000 e 2010, tinham sido queimados até julho cerca de 28 mil hectares, quatro vezes mais que no mesmo período do ano passado.

No entanto, esse número ainda está longe dos piores anos para o meio ambiente lusitano, como 2003 (com 400 mil hectares queimados), 2005 (300 mil), 2010 (118 mil) e 2013 (145 mil), ano em que morreram oito bombeiros e um prefeito.

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