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Incêndio em mercado de Tóquio é controlado após 15 horas

Fogo, que não deixou nenhuma vítima, começou por volta das 16h50 locais da quinta-feira (4h50 de Brasília)

Incêndio em Tóquio: por volta de 60 veículos dos bombeiros foram enviados ao mercado para tentar conter as chamas (Toru Hanai/Reuters)
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EFE

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 08h51.

Tóquio - Os bombeiros conseguiram apagar nesta sexta-feira (data local) as chamas que começaram ontem no famoso mercado de peixes de Tsukiji, em Tóquio , no Japão, após cerca de 15 horas de luta contra o incêndio, que arrasou uma superfície superior a 900 metros quadrados.

O fogo, que não deixou nenhuma vítima, começou por volta das 16h50 locais da quinta-feira (4h50 de Brasília) em um edifício de três andares na parte de lojas e restaurantes abertos ao público, que é a mais transitada por turistas, informaram as autoridades locais.

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Por volta de 60 veículos dos bombeiros foram enviados ao mercado para tentar conter as chamas originadas no interior de uma área com pequenas lojas e de difícil acesso, e que envolveram a parte mais famosa do mercado e seus arredores com uma densa fumaça.

As autoridades esvaziaram o local para realizar o trabalho de extinção do fogo diante de centenas de curiosos e meios de comunicação, mas sem que ocorresse qualquer incidente significativo, com a exceção de um bombeiro que teve que abandonar os trabalhos devido à exposição excessiva ao calor.

Além disso, a companhia elétrica Tokyo Electric Power (Tepco) interrompeu o fornecimento de energia na área próxima ao incêndio a pedido do departamento de bombeiros, o que deixou centenas de lojas e residências sem luz temporariamente.

A área do mercado atingida pelas chamas, que recebe uma média de 60 mil clientes por dia, é conhecida como "Jogai" e conta com 400 lojas e restaurantes no total.

O mercado de Tsukiji, considerada a maior feira de peixes do mundo e uma das principais atrações turísticas da capital japonesa, foi inaugurado em sua atual localização em 1935, na baía de Tóquio.

Devido à idade das instalações, o governo da Região Metropolitana da capital decidiu transferir o mercado para um novo local, mais para dentro da baía. O projeto, no entanto, está atrasado por diversos problemas.

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