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Inaugurada na Etiópia conferência de doadores para o Mali

Objetivo é financiar o envio de uma força africana ao Mali e o treinamento das Forças Armadas deste país


	Crianças malinenses posam em frente a um veículo militar francês: a Grã-Bretanha pensa em enviar 200 soldados para a África, incluindo dezenas ao Mali, para ajudar a França
 (Eric Feferberg/AFP)

Crianças malinenses posam em frente a um veículo militar francês: a Grã-Bretanha pensa em enviar 200 soldados para a África, incluindo dezenas ao Mali, para ajudar a França (Eric Feferberg/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 08h08.

Adis Abeba - Uma conferência internacional de doadores que pretende financiar o envio de uma força africana ao Mali e o treinamento das Forças Armadas deste país teve início nesta terça-feira em Adis Abeba, na sede da União Africana (UA).

"O mundo inteiro está reunido aqui e isto é bom para o Mali", afirmou o chanceler malinês Tieman Coulibaly.

Os países africanos, a União Europeia, Japão e Estados Unidos participam na conferência, entre outros.

De acordo com a imprensa inglesa, a Grã-Bretanha pensa em enviar 200 soldados para a África ocidental, incluindo dezenas ao Mali, para ajudar a França a treinar as tropas da força africana que combaterá os insurgentes islamitas no país.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro britânico David Cameron confirmou ao presidente francês François Hollande que o país está "disposto" a ajudar mais a França no Mali, mas Londres permanece contrária ao envio de forças de combate, segundo um porta-voz de Downing Street.

O governo japonês anunciou nesta terça-feira a intenção de doar 120 milhões de dólares para ajudar a estabilizar o Mali e a região do Sahel, poucos dias depois da morte de 10 japoneses em uma tomada de reféns na Argélia vinculada ao conflito nesta região do norte da África.

"Isto deve ajudar a região a fortalecer sua governabilidade e segurança, inclusive com operações de manutenção de paz", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida.

O ataque ao complexo de gás de In Amenas, no Sahel argelino, matou pelo menos 37 estrangeiros, incluindo 10 japoneses que trabalhavam para a empresa nipônica JGC.

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