Imprensa americana fala do 'fim da era Putin'
Depois de lembrar que a oposição e os observadores acreditam que a eleição tenha sido perturbada por fraudes, o Washington Post traça um paralelismo com a China
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2012 às 16h37.
Washington - Criticando a "falsa eleição" pela qual Vladimir Putin voltou à Presidência russa no domingo, a imprensa americana avaliou nesta segunda-feira que esta "coroação" marca "o fim do putinismo".
"A autocracia que prevaleceu (na Rússia) na última década já está morta. A única coisa que falta é saber o que virá depois e quando", indica o Washington Post um dia após as eleições vencidas por Putin com cerca de 64% dos votos, segundo resultados quase definitivos publicados pela Comissão Central Eleitoral.
Depois de lembrar que a oposição e os observadores acreditam que a eleição tenha sido perturbada por fraudes, o Washington Post traça um paralelismo com a China.
"As classes médias russa e chinesa não tolerarão mais ser excluídas das decisões políticas mais dez anos. Prova disso é que em Moscou milhares de pessoas protestaram nas ruas para denunciar as fraudes cometidas durante as eleições legislativas de dezembro", "o fim do 'putinismo'", portanto, não está distante, prevê o jornal.
Com um tom mais prudente, o New York Times explica que "novas manifestações estão previstas" para denunciar fraudes e deixa que russos indignados com esta eleição, que alguns chamam de "vergonha", falem.
Já o Wall Street Journal diz que "a coroação de Putin" estava prevista há tempos e que uma das chaves de seu êxito está no seu anti-americanismo.
Washington - Criticando a "falsa eleição" pela qual Vladimir Putin voltou à Presidência russa no domingo, a imprensa americana avaliou nesta segunda-feira que esta "coroação" marca "o fim do putinismo".
"A autocracia que prevaleceu (na Rússia) na última década já está morta. A única coisa que falta é saber o que virá depois e quando", indica o Washington Post um dia após as eleições vencidas por Putin com cerca de 64% dos votos, segundo resultados quase definitivos publicados pela Comissão Central Eleitoral.
Depois de lembrar que a oposição e os observadores acreditam que a eleição tenha sido perturbada por fraudes, o Washington Post traça um paralelismo com a China.
"As classes médias russa e chinesa não tolerarão mais ser excluídas das decisões políticas mais dez anos. Prova disso é que em Moscou milhares de pessoas protestaram nas ruas para denunciar as fraudes cometidas durante as eleições legislativas de dezembro", "o fim do 'putinismo'", portanto, não está distante, prevê o jornal.
Com um tom mais prudente, o New York Times explica que "novas manifestações estão previstas" para denunciar fraudes e deixa que russos indignados com esta eleição, que alguns chamam de "vergonha", falem.
Já o Wall Street Journal diz que "a coroação de Putin" estava prevista há tempos e que uma das chaves de seu êxito está no seu anti-americanismo.