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Imigração cubana para os EUA dispara com diplomacia

Segundo dados divulgados nessa quarta-feira, durante os nove primeiros meses do ano fiscal de 2015 entraram nos Estados Unidos 27.296 cubanos


	Bandeiras de Estados Unidos e Cuba: número representa aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado, quando entraram no país 15.341 cubanos
 (Joe Raedle/AFP)

Bandeiras de Estados Unidos e Cuba: número representa aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado, quando entraram no país 15.341 cubanos (Joe Raedle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 09h17.

O número de cubanos que imigraram para os Estados Unidos (EUA) nos últimos meses disparou, coincidindo com o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, anunciado em dezembro de 2014.

Segundo dados divulgados nessa quarta-feira (7), durante os nove primeiros meses do ano fiscal de 2015 (de outubro de 2014 a junho de 2015) entraram nos Estados Unidos 27.296 cubanos, de acordo com os Serviços Alfandegários e de Proteção de Fronteiras norte-americanos, divulgados pelo Centro Pew.

O número representa aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado, quando entraram no país 15.341 cubanos, e está muito acima do total de entradas registradas em 2013, 2012 e 2011.

No ano fiscal de 2011, por exemplo, entrou em território norte-americano um total de 7.759 cubanos, um quarto do que foi registrado em nove meses de 2015.

O aumento do número de pessoas que abandonaram Cuba para chegar aos EUA ocorreu nos meses após o anúncio do restabelecimento das relações diplomáticas, entre janeiro e março.

Apenas nesses três meses, 9.371 cubanos chegaram aos Estados Unidos, mais do dobro dos 4.296 que o fizeram nos primeiros três meses de 2014.

Desde 1966, os cubamos que emigram para os EUA têm direito a tratamento especial, com muito mais facilidades do que o restante dos imigrantes: depois de um ano morando no país, eles podem pedir residência permanente, por exemplo.

Atualmente, estima-se que 2 milhões de pessoas com ascendência cubana vivam nos Estados Unidos.

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