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Ikea anuncia recall de luminárias infantis em 26 países

Uma criança de 16 meses morreu na Inglaterra com o pescoço enrolado ao fio da lâmpada de parede da empresa que estava ao lado do berço

Ikea: as luminárias que oferecem risco são vendidas pelo equivalente a R$ 29,00 (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h20.

São Paulo - Consumidores que compraram luminárias infantis em formato de estrela, coração, lua e flor produzidos pela gigante de móveis e designer sueca Ikea estão convocados para um recall em 26 países por risco de estrangulamento de bebês.

A multinacional conhecida pela sua linha de produtos de baixo custo anunciou o perigo das suas luminárias em nota oficial publicada em seu site, após uma criança de 16 meses morrer na Inglaterra com o pescoço enrolado ao fio da lâmpada de parede que estava ao lado do berço.

Em outro caso, uma criança de 15 meses foi salva também na Inglaterra quando estava sofrendo sufocamento pelo fio da luminária. Nos dois casos, o cabo da lâmpada foi puxado para dentro do berço pela criança.

A empresa entrou no mercado brasileiro no ano passado com um escritório em Curitiba.

O Procon de São Paulo informou que está tentando descobrir um representante legal para pedir informações sobre a presença da linha de produtos no mercado brasileiro.

A reportagem tentou contato com a empresa mas o telefone não atende.

Comunicado

No site oficial da matriz, a Ikea pede aos clientes para que deixem a luminária e especialmente o fio de eletricidade fora do alcance das crianças. As luminárias que oferecem risco são vendidas pelo equivalente a R$ 29,00.

A empresa disse em seu comunicado oficial que não está retirando os produtos do mercado, mas sim fazendo "uma campanha de informação sobre a segurança do uso de lâmpadas de parede Smila".

"Queremos enfatizar que os cabos, assim como qualquer outro produto com fio, podem ser perigosos e devem ser mantidos fora do alcance das crianças", diz a nota da empresa.

A Ikea já fez em dezembro de 2013 uma campanha de informação através de um comunicado de imprensa e publicidade convidando clientes que compraram lâmpadas de parede Smila para irem ao departamento de trocas ou entrarem em contato com a central de atendimento para receber um kit gratuito que contém uma etiqueta com avisos, instruções e acessórios de segurança adesiva para prender o cabo de luz na parede.

A campanha de informação foi feita também nos Estados Unidos após pressão da Comissão de Segurança de Produtos ao Consumidor.

Além do modelo Smila, que causou os dois acidentes, a empresa sueca também anunciou recentemente a retirada do mercado de peças de tecido usadas como cobertura do berço de bebês (dossel).

Embora nenhum acidente tenha sido relatado, a empresa informou que identificou perigo potencial do produto.

Em setembro do ano passado, a Ikea anunciou pela primeira vez a possibilidade de abrir lojas no Brasil. A empresa informou na época que considera o Brasil um potencial mercado futuro e executará estudos preliminares sobre a possibilidade de entrada no País.

Na época ainda não havia prazo oficial para a abertura da primeira unidade, mas a companhia já empregava então cerca de 20 funcionários em seu escritório de vendas em Curitiba.

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A multinacional conhecida pela sua linha de produtos de baixo custo anunciou o perigo das suas luminárias em nota oficial publicada em seu site, após uma criança de 16 meses morrer na Inglaterra com o pescoço enrolado ao fio da lâmpada de parede que estava ao lado do berço.

Em outro caso, uma criança de 15 meses foi salva também na Inglaterra quando estava sofrendo sufocamento pelo fio da luminária. Nos dois casos, o cabo da lâmpada foi puxado para dentro do berço pela criança.

A empresa entrou no mercado brasileiro no ano passado com um escritório em Curitiba.

O Procon de São Paulo informou que está tentando descobrir um representante legal para pedir informações sobre a presença da linha de produtos no mercado brasileiro.

A reportagem tentou contato com a empresa mas o telefone não atende.

Comunicado

No site oficial da matriz, a Ikea pede aos clientes para que deixem a luminária e especialmente o fio de eletricidade fora do alcance das crianças. As luminárias que oferecem risco são vendidas pelo equivalente a R$ 29,00.

A empresa disse em seu comunicado oficial que não está retirando os produtos do mercado, mas sim fazendo "uma campanha de informação sobre a segurança do uso de lâmpadas de parede Smila".

"Queremos enfatizar que os cabos, assim como qualquer outro produto com fio, podem ser perigosos e devem ser mantidos fora do alcance das crianças", diz a nota da empresa.

A Ikea já fez em dezembro de 2013 uma campanha de informação através de um comunicado de imprensa e publicidade convidando clientes que compraram lâmpadas de parede Smila para irem ao departamento de trocas ou entrarem em contato com a central de atendimento para receber um kit gratuito que contém uma etiqueta com avisos, instruções e acessórios de segurança adesiva para prender o cabo de luz na parede.

A campanha de informação foi feita também nos Estados Unidos após pressão da Comissão de Segurança de Produtos ao Consumidor.

Além do modelo Smila, que causou os dois acidentes, a empresa sueca também anunciou recentemente a retirada do mercado de peças de tecido usadas como cobertura do berço de bebês (dossel).

Embora nenhum acidente tenha sido relatado, a empresa informou que identificou perigo potencial do produto.

Em setembro do ano passado, a Ikea anunciou pela primeira vez a possibilidade de abrir lojas no Brasil. A empresa informou na época que considera o Brasil um potencial mercado futuro e executará estudos preliminares sobre a possibilidade de entrada no País.

Na época ainda não havia prazo oficial para a abertura da primeira unidade, mas a companhia já empregava então cerca de 20 funcionários em seu escritório de vendas em Curitiba.

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