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Em movimento histórico, papa Francisco declara pena de morte inadmissível

A Igreja de 1,2 bilhão de membros permitiu a pena de morte em casos extremos durante séculos. Daqui em diante, não mais

Papa Francisco: sob seu comando, Igreja Católica aletrou formalmente sua doutrina sobre pena de morte nesta quinta-feira (REUTERS/Alessandro Bianchi/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 09h16.

Última atualização em 2 de agosto de 2018 às 09h30.

Cidade do Vaticano - A Igreja Católica alterou formalmente sua doutrina nesta quinta-feira para declarar a pena de morte inadmissível em todas as circunstâncias.

A Igreja de 1,2 bilhão de membros permitiu a pena de morte em casos extremos durante séculos, mas seu posicionamento começou a mudar sob o regime do papa João Paulo 2º, que morreu em 2005.

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O Vaticano anunciou que havia alterado seu catecismo universal, um resumo da doutrina da Igreja, para refletir a total oposição do papa Francisco à pena de morte.

De acordo com o novo texto, "a pena de morte é inadmissível porque é um ataque contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa", disse, citando discurso do papa Francisco.

O novo posicionamento deve enfrentar forte oposição de católicos em países como os Estados Unidos, onde muitos membros da Igreja apoiam a pena de morte.

A mudança foi promulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé, organização responsável por promulgar e defender a doutrina católica.

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