Rebeldes xiitas continuam na capital do Iêmen
Segundo o acordo negociado ontem, os Houthis iriam deixar de ocupar o palácio presidencial e outras áreas chave da capital, em troca de maior poder político
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 15h08.
Sanaa - Equipes fortemente armadas de do grupo xiita Houthis permanecem estacionadas do lado de fora da residência e do palácio presidencial nesta terça-feira, contrariando o acordo negociado ontem e que levou ao fim das hostilidades entre governo e rebeldes.
Segundo o acordo negociado ontem, os Houthis iriam deixar de ocupar o palácio presidencial e outras áreas chave da capital, em troca de maior poder político.
Os rebeldes, que pertencem a uma minoria xiita malvista pela maior parte da população sunita do país, há muito reivindicavam uma partilha mais justa do poder político no governo.
Críticos afirmam, no entanto, que a milícia quer transformar o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi em uma espécie de fantoche enquanto ela governa o país com mão de ferro.
O clima da capital continuou tenso hoje, com centenas de iemenitas marchando pelas ruas para demonstrar apoio ao Sadi e contra o que consideram ser um golpe contra o presidente legítimo.
"Os Houhtis são contra o Estado", "Vamos fazer a revolta em Sanaa" e "Não ao golpe" eram entoados pela multidão.
Embora a capital não tenha tido momentos violentos, pequenos confrontos surgiram no sudeste de Sanaa e entre homens do Houthis e líderes tribais locais.
Perto da província de Marib, uma área rica em petróleo no centro do país, outros confrontos entre o Houthis e tribos locais eclodiram.
Os rebeldes afirmam que o governo não faz o suficiente para eliminar as celular da Al-Qaeda na região.
A segurança da província fez parte do acordo entre as duas partes, uma vez que muitos temem que a disputa por ela possa levar a novos confrontos.
Fonte: Associated Press.
Sanaa - Equipes fortemente armadas de do grupo xiita Houthis permanecem estacionadas do lado de fora da residência e do palácio presidencial nesta terça-feira, contrariando o acordo negociado ontem e que levou ao fim das hostilidades entre governo e rebeldes.
Segundo o acordo negociado ontem, os Houthis iriam deixar de ocupar o palácio presidencial e outras áreas chave da capital, em troca de maior poder político.
Os rebeldes, que pertencem a uma minoria xiita malvista pela maior parte da população sunita do país, há muito reivindicavam uma partilha mais justa do poder político no governo.
Críticos afirmam, no entanto, que a milícia quer transformar o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi em uma espécie de fantoche enquanto ela governa o país com mão de ferro.
O clima da capital continuou tenso hoje, com centenas de iemenitas marchando pelas ruas para demonstrar apoio ao Sadi e contra o que consideram ser um golpe contra o presidente legítimo.
"Os Houhtis são contra o Estado", "Vamos fazer a revolta em Sanaa" e "Não ao golpe" eram entoados pela multidão.
Embora a capital não tenha tido momentos violentos, pequenos confrontos surgiram no sudeste de Sanaa e entre homens do Houthis e líderes tribais locais.
Perto da província de Marib, uma área rica em petróleo no centro do país, outros confrontos entre o Houthis e tribos locais eclodiram.
Os rebeldes afirmam que o governo não faz o suficiente para eliminar as celular da Al-Qaeda na região.
A segurança da província fez parte do acordo entre as duas partes, uma vez que muitos temem que a disputa por ela possa levar a novos confrontos.
Fonte: Associated Press.