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Identificados soldados que queimaram cópias do Alcorão

Após o incidente, no dia 21 de fevereiro, foram registrados cinco dias de violentos protestos contra os Estados Unidos que resultaram na morte de 30 pessoas

Os livros foram confiscados na prisão da base de Bagram, após a descoberta de mensagens com conteúdo considerado "extremista" (Shah Marai/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 19h15.

Washington - Cinco soldados americanos, que participaram da queima, provavelmente acidental, de exemplares do Alcorão no Afeganistão , foram identificados, mas é improvável que enfrentem um julgamento público, informou nesta sexta-feira o jornal The Washington Post.

Investigadores militares americanos identificaram os cinco soldados responsáveis pela queima dos livros sagrados na base de Bagram, no norte afegão, que provocou a escalada da violência no país, segundo o jornal.

Após o incidente, no dia 21 de fevereiro, foram registrados cinco dias de violentos protestos contra os Estados Unidos que resultaram na morte de 30 pessoas e ferimentos em 200, em todo o país.

Seis soldados americanos foram assassinados.

Segundo os investigadores presentes no Afeganistão, os livros foram confiscados na prisão da base de Bagram, após a descoberta de mensagens com conteúdo considerado "extremista", informou o veículo.

Autoridades americanas já haviam confirmado que as cópias do Alcorão eram utilizadas para ocultar mensagens transmitidas entre os prisioneiros afegãos retidos no local.

"Os livros foram colocados imediatamente em um escritório para serem guardados mas, de acordo com a investigação, foram confundidos com lixo e levados para a área de incineração da base, onde foram queimados", acrescentou o jornal americano.

Os militares citados pelo The Washington Post, disseram que os cinco soldados identificados serão "punidos", mas seus nomes não serão divulgados.

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Washington - Cinco soldados americanos, que participaram da queima, provavelmente acidental, de exemplares do Alcorão no Afeganistão , foram identificados, mas é improvável que enfrentem um julgamento público, informou nesta sexta-feira o jornal The Washington Post.

Investigadores militares americanos identificaram os cinco soldados responsáveis pela queima dos livros sagrados na base de Bagram, no norte afegão, que provocou a escalada da violência no país, segundo o jornal.

Após o incidente, no dia 21 de fevereiro, foram registrados cinco dias de violentos protestos contra os Estados Unidos que resultaram na morte de 30 pessoas e ferimentos em 200, em todo o país.

Seis soldados americanos foram assassinados.

Segundo os investigadores presentes no Afeganistão, os livros foram confiscados na prisão da base de Bagram, após a descoberta de mensagens com conteúdo considerado "extremista", informou o veículo.

Autoridades americanas já haviam confirmado que as cópias do Alcorão eram utilizadas para ocultar mensagens transmitidas entre os prisioneiros afegãos retidos no local.

"Os livros foram colocados imediatamente em um escritório para serem guardados mas, de acordo com a investigação, foram confundidos com lixo e levados para a área de incineração da base, onde foram queimados", acrescentou o jornal americano.

Os militares citados pelo The Washington Post, disseram que os cinco soldados identificados serão "punidos", mas seus nomes não serão divulgados.

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