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Huties abandonam diálogo após morte de um de seus líderes

O movimento rebelde xiita dos huties anunciou sua retirada das conversas de paz no Iêmen

Sana, capital do Iêmen: grupo armado em uma caminhonete abriu fogo contra o veículo de dirigente hutie (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h01.

Sana - O movimento rebelde xiita dos huties anunciou sua retirada das conversas de paz no Iêmen após o assassinato nesta terça-feira de um de seus dirigentes e representante do grupo na Conferência do Diálogo Nacional, Ahmed Sharaf al Din, em Sana, a capital do país.

Um grupo armado em uma caminhonete abriu fogo contra o veículo de Al Din em uma rua do centro de Sana, segundo testemunhas relataram à Agência Efe.

O dirigente hutie, cujo grupo controla a província de Saada desde 2010, encaminhava-se para a reunião de hoje da conferência, que tem como objetivo buscar uma saída aos conflitos internos no país.

O assassinato, o segundo de um representante do movimento xiita em dois meses, ocorre em um momento de grande tensão em Saada, onde os xiitas huties combatem salafistas (sunitas) desde outubro do ano passado.

Após o assassinato de Sharaf al Din, um porta-voz do movimento anunciou a suspensão na Conferência do Diálogo Nacional até que as autoridades protejam a segurança dos representantes.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, disse que apesar dos problemas o diálogo não vai fracassar.

Em 22 de novembro foi executado em Sana o deputado iemenita Abdelkarim Yedban, outro dirigente do grupo rebelde xiita.

Por enquanto se desconhece quem cometeu o ataque, mas neste mês a Organização Al Qaeda na Península Arábica (AQMI) ameaçou os xiitas em um vídeo que dizia que "crimes contra os sunitas não ficarão sem castigo".

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Um grupo armado em uma caminhonete abriu fogo contra o veículo de Al Din em uma rua do centro de Sana, segundo testemunhas relataram à Agência Efe.

O dirigente hutie, cujo grupo controla a província de Saada desde 2010, encaminhava-se para a reunião de hoje da conferência, que tem como objetivo buscar uma saída aos conflitos internos no país.

O assassinato, o segundo de um representante do movimento xiita em dois meses, ocorre em um momento de grande tensão em Saada, onde os xiitas huties combatem salafistas (sunitas) desde outubro do ano passado.

Após o assassinato de Sharaf al Din, um porta-voz do movimento anunciou a suspensão na Conferência do Diálogo Nacional até que as autoridades protejam a segurança dos representantes.

O presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, disse que apesar dos problemas o diálogo não vai fracassar.

Em 22 de novembro foi executado em Sana o deputado iemenita Abdelkarim Yedban, outro dirigente do grupo rebelde xiita.

Por enquanto se desconhece quem cometeu o ataque, mas neste mês a Organização Al Qaeda na Península Arábica (AQMI) ameaçou os xiitas em um vídeo que dizia que "crimes contra os sunitas não ficarão sem castigo".

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