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Hungria pede perdão na ONU por participação no Holocausto

A Hungria pediu perdão oficialmente pela primeira vez em 1994, em uma declaração do então primeiro-ministro, Gyula Hornante, no Parlamento de Budapeste

Memorial do Holocausto: Körösi, embaixador húngaro da ONU afirmou que o perdão "deve ter um lugar na memória e na identidade nacional" (.)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 14h06.

Budapeste - A Hungria pediu perdão pela primeira vez na ONU por sua participação no Holocausto e na morte de mais de 450 mil judeus húngaros durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual o Estado húngaro colaborou com a Alemanha nazista, informou nesta sexta-feira a emissora "Inforadio".

"O Estado húngaro é culpado por não ter defendido seus cidadãos da morte e por ter colaborado no extermínio que, ao mesmo tempo, apoiou com fundos materiais", declarou ontem à noite em Nova York o embaixador húngaro na ONU, Csaba Körösi, que inaugurou na cidade uma mostra sobre o Holocausto na Hungria.

Körösi acrescentou que o perdão "deve ter um lugar na memória e na identidade nacional" e lembrou que é a primeira vez que seu país pede perdão nas Nações Unidas por sua responsabilidade no Holocausto.

A mostra é o primeiro evento de uma série de comemorações sobre o Holocausto que acontecem na Hungria neste ano.

O país centro-europeu lembra em 2014 o 70º aniversário das deportações de centenas de milhares de judeus para campos de concentração depois que foi instalado um governo pró-nazismo em Budapeste.

A Hungria pediu perdão oficialmente pela primeira vez em 1994, em uma declaração do então primeiro-ministro, Gyula Hornante, no Parlamento de Budapeste.

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Budapeste - A Hungria pediu perdão pela primeira vez na ONU por sua participação no Holocausto e na morte de mais de 450 mil judeus húngaros durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual o Estado húngaro colaborou com a Alemanha nazista, informou nesta sexta-feira a emissora "Inforadio".

"O Estado húngaro é culpado por não ter defendido seus cidadãos da morte e por ter colaborado no extermínio que, ao mesmo tempo, apoiou com fundos materiais", declarou ontem à noite em Nova York o embaixador húngaro na ONU, Csaba Körösi, que inaugurou na cidade uma mostra sobre o Holocausto na Hungria.

Körösi acrescentou que o perdão "deve ter um lugar na memória e na identidade nacional" e lembrou que é a primeira vez que seu país pede perdão nas Nações Unidas por sua responsabilidade no Holocausto.

A mostra é o primeiro evento de uma série de comemorações sobre o Holocausto que acontecem na Hungria neste ano.

O país centro-europeu lembra em 2014 o 70º aniversário das deportações de centenas de milhares de judeus para campos de concentração depois que foi instalado um governo pró-nazismo em Budapeste.

A Hungria pediu perdão oficialmente pela primeira vez em 1994, em uma declaração do então primeiro-ministro, Gyula Hornante, no Parlamento de Budapeste.

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