Hungria anuncia referendo sobre distribuição de refugiados
"Como presidente da República, decreto que o referendo acontecerá em 2 de outubro", anunciou o chefe de Estado, Janos Ader
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2016 às 08h48.
A Hungria organizará no dia 2 de outubro um referendo promovido pelo governo sobre o plano europeu de distribuição de refugiados entre os países membros da UE, que tem a oposição do primeiro-ministro, Viktor Orban.
"Como presidente da República, decreto que o referendo acontecerá em 2 de outubro", anunciou o chefe de Estado, Janos Ader, em um comunicado.
Os húngaros deverão responder a pergunta: "Você deseja que a União Europeia decrete uma transferência obrigatória de cidadãos não húngaros na Hungria sem a aprovação do Parlamento húngaro?".
O governo conservador de Orban não aceita o plano da UE de distribuir 160.000 imigrantes entre os 28 Estados membros por meio de cotas obrigatórias. O plano foi aprovado em setembro do ano passado pela maioria dos países do bloco.
Budapeste considera que o plano viola sua soberania nacional e que alguns "terroristas" podem aproveitar a iniciativa para entrar no país.
Orban, que havia prometido organizar a consulta, afirma que Bruxelas "não tem o direito de reconfigurar a identidade cultural e religiosa da Europa".
Quase 400.000 migrantes ou refugiados passaram pela Hungria em 2015, muitos deles fugindo das guerras na Síria, Iraque e Afeganistão, a caminho da Alemanha e do norte da Europa.
Por fim, o governo húngaro decidiu construir barreiras em suas fronteiras meridionais para impedir a entrada de mais migrantes.
As autoridades promoveram ainda leis que condenam duramente a entrada ilegal no país e a destruição das barreiras.
A Hungria organizará no dia 2 de outubro um referendo promovido pelo governo sobre o plano europeu de distribuição de refugiados entre os países membros da UE, que tem a oposição do primeiro-ministro, Viktor Orban.
"Como presidente da República, decreto que o referendo acontecerá em 2 de outubro", anunciou o chefe de Estado, Janos Ader, em um comunicado.
Os húngaros deverão responder a pergunta: "Você deseja que a União Europeia decrete uma transferência obrigatória de cidadãos não húngaros na Hungria sem a aprovação do Parlamento húngaro?".
O governo conservador de Orban não aceita o plano da UE de distribuir 160.000 imigrantes entre os 28 Estados membros por meio de cotas obrigatórias. O plano foi aprovado em setembro do ano passado pela maioria dos países do bloco.
Budapeste considera que o plano viola sua soberania nacional e que alguns "terroristas" podem aproveitar a iniciativa para entrar no país.
Orban, que havia prometido organizar a consulta, afirma que Bruxelas "não tem o direito de reconfigurar a identidade cultural e religiosa da Europa".
Quase 400.000 migrantes ou refugiados passaram pela Hungria em 2015, muitos deles fugindo das guerras na Síria, Iraque e Afeganistão, a caminho da Alemanha e do norte da Europa.
Por fim, o governo húngaro decidiu construir barreiras em suas fronteiras meridionais para impedir a entrada de mais migrantes.
As autoridades promoveram ainda leis que condenam duramente a entrada ilegal no país e a destruição das barreiras.