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Hu: 'sem a ascensão dos emergentes não haverá prosperidade'

Dirigente da China conversou com a imprensa de Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, reunida para cobrir a cúpula dos Brics

Na entrevista, Hu Jintao se referiu ao Brasil, lembrando que foi "o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer uma relação estratégica com a China" (Getty Images)

Na entrevista, Hu Jintao se referiu ao Brasil, lembrando que foi "o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer uma relação estratégica com a China" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 06h53.

Pequim - O presidente da China, Hu Jintao, assegurou nesta quarta-feira que as potências emergentes adquiriram tal importância internacional que 'sem sua ascensão não haverá prosperidade universal', em entrevista concedida ao Diário do Povo e à imprensa de Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, reunida para cobrir a cúpula dos Brics.

O bloco 'se transformou em uma importante força para promover a paz mundial e o desenvolvimento comum', ressaltou Hu na entrevista, também concedida ao diário brasileiro Jornal do Comércio.

Hu, que participará hoje e amanhã da quarta cúpula dos Brics, em Nova Délhi, assegurou que a cooperação dos cinco países 'se tornou necessária na atual globalização econômica e na democratização das relações internacionais'.

As relações do novo bloco mundial, acrescentou, conduzirão a 'uma economia mundial mais equilibrada, a relações internacionais mais razoáveis, a um Governo global mais efetivo e a uma paz mais duradoura' no planeta.

Na entrevista, Hu se referiu ao Brasil, lembrando que foi 'o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer uma relação estratégica com a China', e destacou que os dois países tiveram nos últimos anos uma ampla troca de visitas de alto nível que 'aumentaram a confiança mútua'.

Além de Hu, participam da cúpula, que se inicia na noite de hoje com um jantar oficial, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Rússia, Dmitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma.

Nesta edição, as potências emergentes deverão analisar um acordo interbancário para facilitar o comércio e os investimentos dos países-membros, além de projetar a criação de um banco para impulsionar o desenvolvimento.

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