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HRW convoca Unasul a condenar abusos na Venezuela

Secretário-geral da Unasul declarou na sexta-feira passada que uma comissão do organismo preparava uma visita ao país

Ernesto Samper: secretário-geral da Unasul declarou na sexta-feira passada que uma comissão do organismo preparava uma visita ao país (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 14h33.

Nova York - A ONG Human Rights Watch (HRW) convocou nesta quinta-feira a União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) a exigir a libertação dos opositores detidos na Venezuela e pedir justiça pelos abusos cometidos pelo governo contra manifestantes.

"Nem a Unasul, nem seus Estados Membros - com exceção da Colômbia e do Chile - manifestaram preocupação" por estas duas questões, indicou a HRW em um comunicado.

O diretor-executivo para as Américas da HRW, José Miguel Vivanco, afirmou que "se a Unasul deseja propiciar um diálogo genuíno, deveria em primeiro lugar exigir do governo venezuelano que pare de prender as pessoas com as quais teria que estar dialogando".

"O organismo regional deve exigir a libertação imediata de todos os opositores do governo que foram detidos arbitrariamente, e exigir justiça pelos abusos generalizados cometidos contra manifestantes durante o último ano", acrescentou Vivanco.

O secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, declarou na sexta-feira passada que uma comissão do organismo, integrada pelos chanceleres de Brasil, Colômbia e Equador, preparava uma visita à Venezuela visando uma reunião extraordinária iminente sobre a situação neste país.

A HRW lembrou que o tratado constitutivo da Unasul em 2008 dispõe que "tanto a integração quanto a união sul-americanas se fundam nos princípios reitores de... democracia; participação cidadã e pluralismo; (e) direitos humanos universais, indivisíveis e interdependentes".

"No entanto, a Unasul e a grande maioia dos governos latino-americanos mantiveram silêncio quanto à situação dos direitos humanos na Venezuela", acrescentou.

"Ao manter silêncio sobre os abusos cometidos na Venezuela, os membros da Unasul estão se afastando de seus princípios reitores e estão enviando o sinal sumamente perigoso de que o governo de Maduro pode continuar prendendo opositores e espancando manifestantes sem que existam consequências", concluiu Vivanco.

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Nova York - A ONG Human Rights Watch (HRW) convocou nesta quinta-feira a União de Nações Sul-Americanas ( Unasul ) a exigir a libertação dos opositores detidos na Venezuela e pedir justiça pelos abusos cometidos pelo governo contra manifestantes.

"Nem a Unasul, nem seus Estados Membros - com exceção da Colômbia e do Chile - manifestaram preocupação" por estas duas questões, indicou a HRW em um comunicado.

O diretor-executivo para as Américas da HRW, José Miguel Vivanco, afirmou que "se a Unasul deseja propiciar um diálogo genuíno, deveria em primeiro lugar exigir do governo venezuelano que pare de prender as pessoas com as quais teria que estar dialogando".

"O organismo regional deve exigir a libertação imediata de todos os opositores do governo que foram detidos arbitrariamente, e exigir justiça pelos abusos generalizados cometidos contra manifestantes durante o último ano", acrescentou Vivanco.

O secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, declarou na sexta-feira passada que uma comissão do organismo, integrada pelos chanceleres de Brasil, Colômbia e Equador, preparava uma visita à Venezuela visando uma reunião extraordinária iminente sobre a situação neste país.

A HRW lembrou que o tratado constitutivo da Unasul em 2008 dispõe que "tanto a integração quanto a união sul-americanas se fundam nos princípios reitores de... democracia; participação cidadã e pluralismo; (e) direitos humanos universais, indivisíveis e interdependentes".

"No entanto, a Unasul e a grande maioia dos governos latino-americanos mantiveram silêncio quanto à situação dos direitos humanos na Venezuela", acrescentou.

"Ao manter silêncio sobre os abusos cometidos na Venezuela, os membros da Unasul estão se afastando de seus princípios reitores e estão enviando o sinal sumamente perigoso de que o governo de Maduro pode continuar prendendo opositores e espancando manifestantes sem que existam consequências", concluiu Vivanco.

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