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Homem que atirou contra Casa Branca é acusado de tentar matar Obama

Suspeito pode pegar prisão perpétua; para ele, presidente era o 'problema' do governo

O serviço secreto investiga um incidente no qual foi ouvido um disparo de arma de foto nas proximidades da Casa Branca (Saul Loeb/AFP)

O serviço secreto investiga um incidente no qual foi ouvido um disparo de arma de foto nas proximidades da Casa Branca (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 19h50.

Washington - O homem suspeito de disparar com um rifle contra a Casa Branca na noite da sexta-feira passada foi formalmente acusado nesta quinta-feira, 17, de tentar assassinar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua equipe.

Oscar Ramiro Ortega Hernández, de 21 anos, foi conduzido a um tribunal federal em Pittsburgh, na Pensilvânia, onde foi formalmente acusado de tentativa de homicídio. Se condenado, ele poderá ser sentenciado à prisão perpétua.

Segundo as investigações, Ortega Hernández, natural do Estado de Idaho, dirigiu seu carro até a Casa Branca na noite da sexta-feira passada, apontou um rifle contra a mansão e fez vários disparos, atingindo uma janela na ala do prédio onde vive a família presidencial, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Obama estava no Havaí quando ocorreu o ataque.

O suspeito foi descrito pelos policiais como um obcecado pelo presidente e também pela Casa Branca e foi detido pela polícia na Pensilvânia. Ele será levado para Washington e deverá ser julgado na capital.


De acordo com o FBI, uma testemunha interrogada em Idaho que "conhece Ortega-Hernández bem" disse que ele havia se tornado muito agitado contra o governo. A testemunha afirmou às autoridades que ele "queria ferir" o presidente Obama e que se referiu a ele como "o anti-Cristo", segundo o depoimento.

Outra testemunha interrogada em Idaho disse às autoridades que Ortega-Hernández "foi muito específico que o presidente Obama era o problema do governo" e que ele era "o diabo", segundo documentos judiciais. As informações são da Associated Press e da Reuters.

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