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Homem é detido no Canadá por atividades terroristas

A detenção ocorreu no âmbito de "uma investigação penal vinculada à segurança nacional" iniciada em outubro de 2014


	Othman Ayed Hamdan, de 33 anos, residente em Fort St John, pouco mais de 1.000 km ao norte de Vancouver (foto), comparecerá nos próximos dias ante um tribunal
 (Bruce Bennett/Getty Images)

Othman Ayed Hamdan, de 33 anos, residente em Fort St John, pouco mais de 1.000 km ao norte de Vancouver (foto), comparecerá nos próximos dias ante um tribunal (Bruce Bennett/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2015 às 13h15.

Um homem foi detido na sexta-feira na Colúmbia Britânica (oeste do Canadá) e foi acusado de atividades em nome de um grupo terrorista, indicou a Polícia Federal.

Othman Ayed Hamdan, de 33 anos, residente em Fort St John, pouco mais de 1.000 km ao norte de Vancouver, comparecerá nos próximos dias ante um tribunal.

Ali será formalmente acusado de incitação "ao assassinato em nome de um grupo terrorista e incitação a cometer crimes em relação com um grupo terrorista", segundo o comunicado da Gendarmaria Real do Canadá (GRC).

A detenção ocorreu no âmbito de "uma investigação penal vinculada à segurança nacional" iniciada em outubro de 2014, quando ocorreram dois ataques fatais contra militares em Saint-Jean-sur-Richelieu, em Quebec, e no Parlamento em Ottawa.

Dois jovens jihadistas radicalizados, sem vínculos entre si, lançaram estes ataques com dois dias de intervalo, em 20 e 22 de outubro. Um atropelou com seu carro um militar e o segundo matou outro militar nos arredores do Parlamento. Ambos foram abatidos pela polícia.

Segundo a GRC, Othman Ayed Hamdan está "envolvido na difusão de material de propaganda do grupo Estado Islâmico".

O indivíduo publicou na internet "instruções para cometer assassinatos em nome da jihad" em solo canadense, segundo a polícia, que apreendeu material na residência do detido.

"Está claro que a ameaça de terrorismo é real e que o movimento jihadista internacional declarou guerra ao Canadá", destacou na noite de sexta-feira Steven Blaney, ministro canadense de Segurança Pública.

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