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Hollande visita Catar e Jordânia

O presidente francês insistiu que a França não pode intervir militarmente na Síria sem autorização do Conselho de Segurança da ONU

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 20h57.

Cairo/Amã - O presidente francês, François Hollande, visitou neste domingo o Catar e a Jordânia no marco de sua viagem pela região para abordar o conflito na Síria e o apoio aos grupos opositores ao presidente sírio, Bashar Al Assad.

Em entrevista coletiva em Doha junto com primeiro-ministro e titular das Relações Exteriores catariano, xeque Hamad bin Jassim Al-Thani, Hollande reiterou seu respaldo à Coalizão Nacional Síria (CNFROS, a principal aliança opositora) para conseguir uma solução política ao conflito.

Em declarações recolhidas pela agência oficial de notícias catariana QNA, o presidente francês insistiu que a França não pode intervir militarmente na Síria sem autorização do Conselho de Segurança da ONU e criticou que a Rússia vete qualquer resolução contrária ao regime de Assad.

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, participou ontem de uma reunião do grupo de países Amigos da Síria em Doha, na qual ficou acordaram em proporcionar ajuda militar aos rebeldes.

Hollande, que viajou acompanhado de uma delegação de empresários franceses, também se reuniu hoje com o emir do Catar, Hamad bin Khalifa Al-Thani, com quem abordou os laços bilaterais.

O líder francês enfatizou seu desejo de fortalecer os laços com o Catar em todos os âmbitos, especialmente no de defesa, aérea e marítima.

Posteriormente, partiu para a Jordânia para se reunir com o rei Abdullah II em sua primeira visita ao país.

Hollande aterrissou hoje em Amã com o objetivo de analisar os últimos eventos na Síria e os esforços para retomar as negociações de paz entre israelenses e palestinos, apontaram fontes governamentais jordanianas.

Com relação à Síria, está previsto que ambos os líderes falem sobre a possibilidade de países ocidentais armarem os rebeldes sírios e as dificuldades econômicas que a Jordânia enfrenta para acolher os 550 mil refugiados sírios que atualmente vivem no país. EFE

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